... será que não merece uma saudável gargalhada?
Bem pode querer, porque para isso só tem dois caminhos:
1º. dar atenção aos resultados do que já foi explorado, e encontrado; depois, igual às jazidas de petróleo - há que avançar com o investimento
2º. (caminho - em alternativa) continuar a explorar, sem indícios de vir a encontrar
Em matérias em que querer não é garantia de poder, quando a máxima qualidade não depende da quantidade, nem sequer depende, proporcionalmente, da «densidade» ou número de investigações que foram apoiadas e aprovadas; bem pode o Senhor Ministro apregoar aquilo que antes, ou depois (?) não teve a menor sensibilidade para compreender - apesar de chamado à atenção, directamente, sobre o que se descobriu...
A não ser que queira chamar «investigação de excelência» à banalidade? Inventar sucessos onde está nada?
Leiam o post anterior, recapitulem, se tiverem memória, o que têm sido os altos e baixos do Ensino Superior em Portugal, nos últimos anos.
O abandono das instituições, responsáveis, docentes, ou alunos, todos entregues à sua própria autonomia, tem dado no que se vê.
Como se não houvesse "investigação pior do que inútil", a lembrar os quilómetros das auto-estradas portuguesas que ninguém percorre.
Como se não houvesse "investigação utilíssima, escondida", como aqueles lugares fabulosos, verdadeiros tesouros desconhecidos, cujos acessos a maioria desconhece, e de que apenas alguns usufruem...
Valha-nos isso!
Porque, neste mar revolto, muito pior do que se começa a ver, é o iceberg que se mantém invisível
http://economico.sapo.pt/noticias/ensino-superior-prostituiuse_116725.html