Ainda em relação ao trabalho de investigação de Luís Esteves Casimiro*, de que já escrevemos e lemos extractos, trabalho de enorme extensão, cuja qualidade tem que ser indubitável:
1. Repare-se, que se não fosse o prémio que o Vaticano lhe concedeu, não teria chegado aos meios de comunicação, e não seria hoje referência. Nem sequer, para uma parte, ínfima, da elite cultural que o pode entender...
2. Note-se ainda mais, como os seus pares não tiveram um gesto (o menor que fosse...), no sentido de divulgar esse estudo!
No nosso caso, além de termos tido a sorte de poder contactar o editor que mais prezávamos (e gostaríamos que publicasse o trabalho), de imediato entendeu a investigação, prometendo publicá-la. Mas, para além disso, temo-nos movido, incessantemente, ao ver o que está em causa; embora, como sabem - inclusive muitos dos que aqui vêm ler (e depois gozar) - continuam a ser-nos colocadas inúmeras dificuldades!
Claro que nos tempos em que vivemos, pôr obstáculos aos outros, é, em última análise, colocá-los a si mesmo: reduzindo-se a uma prova, definitiva, de mais ou menos inteligência...
Na sociedade em que estamos, com divisões de tarefas assumidas e reconhecidas: numa interdependência que atravessa todo o mundo, e se diz global. Quando há necessidade, até mesmo funcional e prática (a lembrar o funcionamento de um motor, que faz uso de todas as suas peças) de haver solidariedade; hoje, na enorme competição mundial em que se vive, limitar os que estão ao nosso lado, é igual a limitar-se a si mesmo. É colocar barreiras ao próprio desenvolvimento. Dizendo depressa:
"é dar tiros nos próprios pés..."
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*Ler post anterior e ouvir em:
http://rr.sapo.pt/programas_detalhe.aspx?fid=26&did=158105