Será que finalmente, mesmo não compreendendo - o tema difícil, vão apanhando sinais que já identificam? Percebem que há algo de comum (Platão e as suas Ideias), entre alguns temas e discursos: i. e., as mesmas referências, ou várias, que são muito próximas?
Será que é preciso andar a olhar para o chão, de expressão triste e sorumbática para se reconhecer o valor das ideias de uma autora?
É que por nós preferimos a via da alegria e da boa disposição, incluindo deste modo o que Henri De Lubac considerou serem ideias simples, de lógicas quase infantis, presentes na imagética da Arte Medieval: imagética usada para aludir, apontar, relembrar, o que essa mesma «Arte» - de uma época que foi de um enorme misticismo (como não temos hoje capacidade para o conceber) - pretendia designar.
Aliás, é a razão de ser desta palavra**!
O que Rem Koolhaas - um praticante de projecto (e não um teórico sem bases, ou sem capacidade de observação) - se lembrou de questionar é, obviamente, da maior oportunidade. Tanto mais que, na cultura contemporânea, e neste caso estamos a pensar concretamente em Desenhos Animados e na BD, os referidos elementos, sobretudo os que têm desenhos mais ricos, estão sempre presentes nessas produções: como forma de caracterizar/localizar os ambientes em que as cenas decorrem. Como também não há filmes - de princesas, reis ou rainhas - sem vãos bífores, e janelas aos losangos (como nos exemplos da fotografia acima!)
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*Leiam: http://primaluce.blogs.sapo.pt/175345.html , http://primaluce.blogs.sapo.pt/175362.html
+ isto: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/uma-pequena-historia-71806
***http://primaluce.blogs.sapo.pt/desde-que-os-olhos-vejam-e-a-mente-206068
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/50465.html