... como Francis D.K. Ching, nos fala de Diagramas, como elementos constitutivos da obras arquitectónicas:
Não seremos capazes de aceitar/compreender o mesmo fenómeno, e como este ocorreu (com outras formas, e a que chamamos IDEOGRAMAS) para a grande maioria, das mais antigas das «edificações sagradas»?
Como usando processos ultra-básicos - no caso seguinte apenas escavando -, se construíram templos?
E como para ser significante se usou quiçá a mais simples e a mais «simbólica» de todas as formas - no contexto do cristianismo - e de entre todos os sinais passíveis de serem aplicados? Isto é, empregues como desenho básico da obra*?
Uma obra a que nem sequer podemos chamar edificação, pois o processo de moldagem foi sempre a retirar o excesso material rochoso, para criar o espaço e o tornar habitável...
Acima em maior ampliação
Aqui a foto mais completa, vinda de Edward Norman, Maisons de Dieu, Thames & Hudson, London 2005, p. 8.
Na descrição o autor diz tratar-se de uma região rochosa da Etiópia onde o Cristianismo foi implantado c. 330. Mas mais tarde esquecida, por ter sido rodeada de ocupações islâmicas**
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*O desenho que é normalmente conhecido como Planta
**Provavelmente a região mítica que "os portugueses dos Descobrimentos" procuravam como sendo a do Preste João das Índias. Tema que me lembro (ainda no ensino primário, pequenina, de ter ouvido falar), como completamente misterioso e mítico, e hoje está bastante mais esclarecido.