Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Mai 15
publicado por primaluce, às 19:00link do post | comentar

Dedicado a pirosos-airosos - gentinha com «língua de perguntador», mas não no melhor sentido...*

 

Quando num feriado, logo pela manhã nos vêm pedir infos de Monserrate e do recheio que teve, há que concordar que, ainda bem, tem imensa graça, piada, anedota, ou é para rir? E vindo de quem vem...

É mais uma óptima prova de que, positivamente, este mundinho português muito bera, e sem qualquer nível, está cheio de PQPPs. Poderíamos dizer simplesmente pirosos, mas por extenso é mais expressivo, explica o que está no título, percebe-se para quem vai:

E aos Pior Que Pires Pereiras aconselha-se..., ora então... boas leituras, sobretudo muita aprendizagem, para crescer e aprender

Já agora, para esses «pirosos-airosos», embora inchados de prosápia; gentinha que não sabe trabalhar, e anda no mundo a querer imitar, integrar, incorporar: ou a quererem beber até à última gota, aquilo que admiram (ou só invejam?, mas não lhes pertence). Para essa Gente Pobrete que nunca teve, ou algum dia terá, cabeça para conceber, pois que aprendam com quem sabe. Começando por dar valor à verdadeira informação e a incidência que tem - não apenas quantificada, mas pela qualidade que introduz - nas obras onde consta. Que não se limitem aos Rhetores ou CDs de contrafacção, relativamente a quem até têm o «interessante historial» de lhes dar ordens, e de onde nada tiram, a não ser mesmo isso: um ascendente que permite fazer crescer, e prolongar, a mediocridade de que são feitos: "Fazes, já que eu mando em ti para concretizar os disparates que quero!" Grandes são as Escolas, deste Ensino Superior de "half-cup", que rouba os Profs honestos, os pobres dos Alunos, os seus Pais e assim todo um País: No entanto, que se lembrem...

Há originais, aprendam neles: em vez de apoucarem o alheio, façam-se humildes - que é o natural - junto de quem sabe ------» Leiam, para saber e aprenderem com os autores que «admiram», em vez de, pela calada, como sanguessugas os quererem «drenar e esvaziar» (do modo que a Filologia fez à Arquitectura**):

PARA PQPPs-Língua-de-perguntador.jpg 

(clicar para aceder a tão interessante legenda)

E vejam na imagem acima, considerem na proporção o número de vezes que várias palavras - que ainda desconhecem (o de significados e conceitos, ou ainda de autores que nada vos dizem, trabalhem para os conhecerem...). Entendam essas palavras que estão na obra escrita e foram empregues pelos respectivos referentes. Não são blablablas...

Em suma, apreciem um trabalho da Google sobre aquilo que nós (com a Livros horizonte, e não com o IADE, é preciso que se diga***) produzimos. Em vez de viver de braços caídos à espera que outros pensem e produzam para depois ir copiar: Que vão beber à verdadeira fonte, onde nasceu - mas aos poucos - aquilo que agora querem inteiro, tudo prontinho como «um pacote»: enfim, que também  mostrem a todos as vªs faces de gentinha hiper-medíocre

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Gentinha que usa outros - que aceitam ser ainda mais patetas...  - para levar e trazer recados! Ainda bem que isto está acontecer antes de irmos para  uma «aposentação fantástica, agendada para as calendas»... Repare-se que não se trata duma pergunta honesta, dum aluno curioso: de quem está  a querer aprender e que sentado no banco da sala de aula exige a resposta a que tem direito, normalmente. É pergunta de fingidor, que quer saber, para fingir que sente o que não viveu... Só que há conhecimentos e informações que são de cada um, da sua própria vida: nela nascem,  crescem e como é normal desenvolvem-se. Um dia sugerem ideias integráveis em projectos, de um designer ou projectista muito específico!

**Palavras de George Hersey, The Lost Meaning of Classical Architectural, sobre a Filologia que está presente, e foi traduzida por imagens - que um dia essa mesma Filologia esgotou das obras arquitectónicas: como disciplina que passou a tratar dos textos alfabéticos (e retirou às imagens a sua capacidade significante). E refere-se George Hersey para que o tal «actual director» se mexa e comece aprender o que se passa/compreenda desde o Classicismo antigo ao Barroco. Pois isso só, é que lhe vale a Pena!

***E esta é a grande verdade: foi a Livros Horizonte e um enorme Senhor que a criou - Rogério Mendes de Moura - quem nos avaliou e quem quis o nosso trabalho. Reconheceu-lhe valor (comercial) naquilo que uma «suposta ciência» tudo tem feito, e continua a fazer, para esconder esse valor...


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