Dedicado a pirosos-airosos - gentinha com «língua de perguntador», mas não no melhor sentido...*
Quando num feriado, logo pela manhã nos vêm pedir infos de Monserrate e do recheio que teve, há que concordar que, ainda bem, tem imensa graça, piada, anedota, ou é para rir? E vindo de quem vem...
É mais uma óptima prova de que, positivamente, este mundinho português muito bera, e sem qualquer nível, está cheio de PQPPs. Poderíamos dizer simplesmente pirosos, mas por extenso é mais expressivo, explica o que está no título, percebe-se para quem vai:
(clicar para aceder a tão interessante legenda)
Em suma, apreciem um trabalho da Google sobre aquilo que nós (com a Livros horizonte, e não com o IADE, é preciso que se diga***) produzimos. Em vez de viver de braços caídos à espera que outros pensem e produzam para depois ir copiar: Que vão beber à verdadeira fonte, onde nasceu - mas aos poucos - aquilo que agora querem inteiro, tudo prontinho como «um pacote»: enfim, que também mostrem a todos as vªs faces de gentinha hiper-medíocre
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*Gentinha que usa outros - que aceitam ser ainda mais patetas... - para levar e trazer recados! Ainda bem que isto está acontecer antes de irmos para uma «aposentação fantástica, agendada para as calendas»... Repare-se que não se trata duma pergunta honesta, dum aluno curioso: de quem está a querer aprender e que sentado no banco da sala de aula exige a resposta a que tem direito, normalmente. É pergunta de fingidor, que quer saber, para fingir que sente o que não viveu... Só que há conhecimentos e informações que são de cada um, da sua própria vida: nela nascem, crescem e como é normal desenvolvem-se. Um dia sugerem ideias integráveis em projectos, de um designer ou projectista muito específico!
**Palavras de George Hersey, The Lost Meaning of Classical Architectural, sobre a Filologia que está presente, e foi traduzida por imagens - que um dia essa mesma Filologia esgotou das obras arquitectónicas: como disciplina que passou a tratar dos textos alfabéticos (e retirou às imagens a sua capacidade significante). E refere-se George Hersey para que o tal «actual director» se mexa e comece aprender o que se passa/compreenda desde o Classicismo antigo ao Barroco. Pois isso só, é que lhe vale a Pena!
***E esta é a grande verdade: foi a Livros Horizonte e um enorme Senhor que a criou - Rogério Mendes de Moura - quem nos avaliou e quem quis o nosso trabalho. Reconheceu-lhe valor (comercial) naquilo que uma «suposta ciência» tudo tem feito, e continua a fazer, para esconder esse valor...