Nos últimos anos, ao compreender a importância da Teologia na definição das formas e ornamentos aplicáveis à Arquitectura;
Também, por vezes, os extractos inteiros da linguagem arquitetónica (a que é muito comum chamar linguagem estilística); um dos autores para que me virei, lendo trabalhos seus, foi o Padre Joaquim Carreira das Neves.
Se há sempre a esperança de podermos encontrar e conversar com os autores que admiramos, isso aconteceu com Carreira das Neves, cujas obras estão repletas de informações. É o caso deste seu Lutero (obrigado Pe. Joaquim), que permite conhecer quer a vida e obra de um protagonista essencial da história da Europa.
Mas também compreender e entender - muito melhor - a Igreja (instituição), e no caso que nos interessa alguns reflexos na Arquitectura: a razão de os países do Norte da Europa, depois do Concílio de Trento, terem optado por aquilo a que em História da Arte é ainda designado/visto como Revivalismos da Arquitectura Medieval*, em especial do Estilo Gótico.
(legenda)
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*Claro que neste tema outras leituras serão complementos essenciais: como é o caso de Molanus: traité des saintes images, em que por exemplo, na Introdução de François Bœspflug, é referida uma linha de fronteira, geográfica, mais ou menos sensível (ou notória), que percorre a Europa.