Se é um fascínio encontrar os Quadrifoils na Arquitectura contemporânea, é ainda mais inesperado - ou talvez não? - vê-los na Ourivesaria, em tecidos etc., etc.
Temos sempre hipótese de re-visitar posts antigos * (escritos desde 2010), ou ainda, acrescentar novas perspectivas, a uma iconografia que é, aparentemente, infindável.
Riquíssima e linda!
No caso seguinte, estão em ourivesaria contemporânea:
Num anel - que não é de brasão - mas que tem Quadrifolios **, como acontece em vários desenhos de brasões (já que tiveram/têm na respectiva heráldica, diferentes tipos de Quadrifoils ).
Em nossa opinião, e como se fez desde a Antiguidade Tardia, os Quadrifoils foram uma maneira de aludir à Virgem - a que os gregos chamaram Théotokos: i. e., a Mãe de Deus
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* Por aqui liga a vários dos posts que já escrevemos dedicados a Quadrifolios. Mas existirão mais (de certeza!). Sobretudo no trabalho já público, dedicado a Monserrate. O qual se pretendeu ampliar a partir de 2005-06.
Tendo sido, a partir desta data, que Vítor Serrão e Fernando António Baptista Pereira se terão entendido (entre si?), que era tempo de «desviar» as nossas pretensões. Um expulsou-nos da FLUL, e o outro inventou que teríamos que escrever sobre Templos... Quando o nosso fascínio estava na Iconografia que foi a base dos estilos. Tendo nós provas, como são as súmulas de Fernando António Baptista Pereira, a resumir os nossos planos de estudo (doutoramento).
** Talvez possamos dizer que há vários desenhos diferentes de quadrifolios. Mas o tipo base-da-cruz-pátea, ou os chamados culots (dos cistercienses) é aquele de que agora se está a escrever.
Em breve, mais esclarecimentos sobre a construção visual destes sinais