... assuntos mudados, enigmas desvendados"
Podia ser um novo provérbio, vindo ao encontro da necessidade de renovação que vai na Historiografia da Arte.
Não sei se em todo o Portugal?, mas enfim, em certas escolas: das Belas-Artes à Fac. de Letras, tudo isto da Universidade de Lisboa.
Porque, tal como o país, as faculdades da capital funcionam em slow motion. Embora, com "Os Donos de Tudo Isso" muito convencidos de que são moderninhos. Pelo contrário:
E na verdade, como são mesmo donos, só por lá passa quem eles querem, e como eles querem: tão antiquado quanto possível!
Porque o arreigamento, e a vontade que têm (de não mudar nada - lá está a contradição), levam a que pensem que isso é o futuro; do que acham que é só deles, esquecendo-se, propositadamente, de que é do país...
E assim prolongando a mentalidade que tinham, para aí desde 1971, já que essa é a regra!
No entanto, como registámos - há uma ou duas horas, no facebook -, estão aí bem fortes, claríssimas, ideias que têm estado pouco divulgadas (e agora descobriram).
E por isso já lá estão, alguns dos acabados de chegar, postos na primeira fila, armados em papistas, a proclamar a mudança*. Basta vê-los, para se constatar como tudo isto é anedótico... O que mudam de repente...
E essa mudança será o futuro? Uma tradição antiquíssima (facto que ainda escondem - , nem sequer o dominam...), mas agora, e porque dá dinheiro, faz-se novidade total?
Ficam as perguntas, dirigidas à superficialidade vigente, e aos "just arrived", porque a nossa velocidade é a de cruzeiro; a de quem faz o caminho com os seus próprios sapatos, que a cabeça escolhe/escolheu, para o conforto da passada.
E, continuando, vá-se lá saber porquê (esta questão anda connosco há décadas?**), então vamos lá atrás, aos bois e a um postal minhoto dos anos 1990, que o comprámos e escrevemos, pela graça do cenário:
Um cenário onde pouco ou nada sabíamos dos detalhes, mas que agora não nos surpreendem:
No detalhe, um jugo de bois - como já JOAQUIM DE VASCONCELOS tinha evidenciado -, com Iconografia Medieval. Isto é, com as mesmas argolinhas de Paço de Sousa e de Coimbra; iguais às do Túmulo de Egas Moniz e às que se vêem na Sé Velha, logo à entrada***.
E ainda, se repararem com muita atenção, verão que essa ICONOGRAFIA do jugo dos bois é igual à desta janela, que é francesa, como se mostra a seguir em detalhe (com as argolas rodadas), para se verem na mesma posição.
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*E se ontem escondiam e não aceitavam, hoje já se armam em mandantes da mudança!
**Damos um prémio a quem explicar a razão...
***Insiste-se, damos um prémio a quem explicar o motivo de estas imagens nos perseguirem.