Ou seja, a propósito de NADA. Começando pelas memórias que em geral vão faltando
Não fora o nosso interesse, algum, pela política - de preferência com maiúscula (e não a miséria que por aí anda) - e nunca teríamos percebido a fortíssima relação entre os sinais que serviram para evocar e lembrar Deus, e o seu uso, deliberado, pelos Reis europeus: desde o Império romano, até muito depois de Napoleão (apesar de bastante transformados *).
Em suma, adquirimos a noção de que aquilo que em geral vemos como Arte, em muitos casos foi a Aura, e o Áulico, conferido, e reconhecido aos reis e imperadores; mas também a outros, os simplesmente poderosos.
E a fotografia seguinte faz/fez-nos lembrar essas duas palavras: aura e áulico. Foi quase há um ano, já que a revista é de 21.12.2022.
Porém, foi só há alguns dias, quantos? - será que faz hoje uma semana? - que o principal deste imenso burburinho **, que veio para fazer História (e no entretanto nos apoquentar a todos...); sim, foi quando se apercebeu, que os poderosos não têm amigos!
Reconhecendo (só) agora, publicamente, o que há anos, também, publicamente, repetiu e insistiu: que o seu maior amigo era o único, e aparentemente, o mais indicado, para resolver questões que (é sabido) não são apenas negócios.
Mas sim assuntos eminentemente técnicos, como vai ser o mundo, e a realidade futura, marcada pela transição energética***.
Por fim, e para concluir agora o que irá ser mais do que muito duradouro, pergunta-se:
Será que um país onde prima o improviso, e muito se faz ao encontrão e sem regras - na base da informalidade, como tem estado à vista de todos... - será que esse país está tecnicamente preparado, para estar na dianteira de avanços tecnológicos que são de carácter mundial?
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* E ainda a pensar em Napoleão, sabemos como as Catedrais passaram a ser vistas (por algum tempo) como Templos da Razão. Tendo sido em Notre-Dame que Napoleão foi coroado, numa cerimónia em que se usaram as Regalia Medievais (objectos de cariz religioso, que hoje estão em Museus, geralmente chamados dos tesouros nacionais).
** E autor de mal-entendidos qb: sem a noção das exigências e dignidade de que o Poder vive. Não tem que ser hierático, mas também não precisa de cair no lamaçal da rua...
*** E onde os poderosos, mais do que nunca, têm de usar a Razão e o Saber. Para, concreta e tecnicamente, com uma imensidão de pormenores tecnológicos - sem invocarem o diabo, ou queixarem-se de que o "diabo está nos detalhes" (como é típico de quem não estuda ou prepara atempadamente as tarefas e obras a fazer); para assim criarem e produzirem a energia que é necessária.
Em resumo, será preciso partir muita pedra, até se encontrar o(s) modelo(s) de energia(s) para um futuro sustentável.
Há que trabalhar, porque as metas a atingir e as tarefas a fazer são ciclópicas