Obrigada a quem andou por aqui e trouxe este assunto para cima:
Também relemos, repensámos e poderíamos corrigir. Mas não é o caso
Quando nos lembrarmos e for possível, vamos incluir num post os desenhos de umas janelas que durante 1-2 meses tivemos que as estudar. Porque, como aconteceu nesse (nosso) caso, há projectos em que os espaços e a sua relação com o exterior (ou as paredes, exteriores, limítrofes e respectivas aberturas) exigem um design muito cuidado.
E se o nosso estudo foi há mais de 10 anos, as mesmas preocupações mantêm-se ainda agora:
Por vezes parecendo até, mais do que uma preocupação relativa às qualidades que um edifício deve ter, e seu clima interior -,
E até que haja tempo para encontrar nos nossos arquivos os desenhos acima referidos, aqui ficam os drafts (ou já projecto para a obra?) da Porta de uma Loja:
(clic para a legenda, e pense como é possível haver este tipo de um auto-denominado Ensino Superior?)
Ampliem (até 3000 pxs.) para observar o que se riscava à mão e como, face às normas de projecto, mas também à expressividade do desenho, se tentava resolver a preocupação de transmitir, cabalmente, aos executantes os objectivos (visuais) da obra. Chamemos-lhe um conseguimento das intenções de projecto, e da imagem a criar ou pretendida. Desenhos de um tempo em que dominávamos as dimensões dos perfis metálicos, e outros componentes das portas e janelas, incluindo os automatismos de portas, ou as grades metálicas de enrolar, anti-roubos*: Já que todos os dias trabalhávamos - tecnicamente, como se pode deduzir - e nos debruçávamos sobre estes detalhes construtivos.
~~~~~~~~~~~~~~~
*E é exactamente por haver roubos, não apenas das lojas, mas também das faculdades com que se nasce e desenvolvem vida fora, que aqui estamos a relembrar - oh ironia das ironias! - as nossas reais habilitações: tão impróprias e desadequadas para alguém poder ser professor na melhor "Escola de Design de Lisboa"!