«FABRICAR BELEZA», SERÁ POSSÍVEL?
Há dias, aqui, quando publiquei uns «desenhocos» (com cores simpáticas e algumas formas reconhecíveis, mas feitos de risquinhos quase sem sentido), i. e., no passado dia 6 houve, para mim, reacções inesperadas.
Fizeram-me voltar atrás, muito atrás!
E também me fizeram voltar, diga-se de passagem, àquilo a que poderia estar a ensinar, se a «minha escola» entendesse a falta de dignidade que é um prof. passar meses e meses, aliás já vamos em anos, sem ter serviço atribuído.
Mas enfim... (muitas reticências, pois devem querer que eu seja dondoca*, mesmo sem vocação para isso!?).
Assim, em 6 de Outubro, e portanto, face a tantos 'likes' recuei mentalmente. Neste caso a um livro fantástico (L'ESTETICA ANTICA, publicado primeiro em Bolonha, em 2002, com tradução portuguesa da editora Estampa, na imagem abaixo).
E dentro deste livro - a capa está a seguir - a alguns excertos das pp. 200 e 201, onde se explica o Belo e Beleza, na perspectiva de autores da Antiguidade Clássica.
Mais: para mim, e não é pouco o que tenho lido e tentado perceber sobre a criação da Beleza e de objectos com os quais nos sintamos em perfeita sintonia (a ponto de os considerarmos BELOS). Para mim, e insisto, nunca li, fora destas 2 páginas deste livro, nenhuma outra melhor explicação, ou alguma mais abrangente, definição de BELEZA. Não sei onde possa estar?
Depois, o extracto que se deixa a seguir é apenas um questionamento, ou «uma introdução» a esta problemática:
Porque é que sentimos e percepcionamos o Belo?
Noutros dias e noutros posts, aqui ou em ICONOTEOLOGIA, vai haver continuação
Prometido!
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*E como também prometido há muito - desde 2011 - "dondoca eu não vou ser!"