... que alguns, indo direitos ao assunto têm procurado desvendar:
Procurado, muitas vezes sem sombra de sucesso! Ou encontrando apenas, meros ou vagos indícios, muito pouco relevantes.
Mas que outros, ora assombrados, assustados, baralhados e/ou confundidos, embora a referirem-se aos paradoxos científicos super-inesperados que têm encontrado pela frente (*), até acabaram por assumir..
Factos que são muito mais do que apenas indícios: pois tratam-se de evidências, que (apesar de dificílimo ou contrariados) mesmo assim ainda conseguem contextualizar:
Num mundo que sendo riquíssimo de informação, também, por vezes, se vê como está saturado (dela), E em que, frequentemente, nos casos de haver mais qualidade e menos quantidade (de informação), não é fácil de ser processada! (**).
Tal é a força das ideias instaladas!
E com essas a «certeza» (da maioria das pessoas) que a Ciência é, há muito, um pacote todo prontinho, que no futuro será imutável!
(Mas isto, se não fosse triste de mais, seria para rir...)
Só que agora, a propósito de uma exposição que está na Fundação Calouste Gulbenkian, perguntamo-nos se o conservador que em 2021, nas reservas e atrás de umas caixas, ele que encontrou um manuscrito do século XIX, será que teve ou tem a percepção que o mesmo vem fundamentar muitas ideias (desconexas) que andam por aí perdidas? Materiais muito desconjuntados e não/nunca inter-articulados, que em geral não têm sido entendeidos? (***)
Que são Ideias nascidas há milhares de anos. Quiçá muito antes do Augur desenhar no chão, de preferência em pontos altos dos territórios, o melhor lugar para se poder observar o céu, e aí construir o templo?
Será que o referido conservador da FCG imaginou, ou sequer pode imaginar, que atrás desse manuscrito encontrado, é uma boa parte da História da Humanidade - concretamente dos cultos (das crenças e das culturas) do Ocidente Europeu que vêm ao de cima?
Será que percebe que uma boa parte da Humanidade encontrará, doravante, fundamentos concretos, para deixar de se questionar de onde vêm inúmeras imagens, ou palavras, ou conceitos - e as informações com elas concordantes - com que todos os dias, muitos de nós nos deparamos?
Imagens que há milhares de anos estão em sinais - alguns vistos como simbólicos, em emblemas, na arquitectura - nas formas dos tectos e das abóbadas; na heráldica, nas casas e palácios dos reis e dos nobres...?
Ou por exemplo em Lisboa, e à vista de todos, no tecto de Santa Maria de Belém?
Nas insígnias dos Imperadores, porque vindas de Deus - tal como veio o Direito. Desenhos inscritos em pavimentos (romanos) e/ou na Santa Sé... Nas formas, base (o desenho da planta de implantação - arquitectura) das igrejas e Praças...
A forma circular que um dia passou a ser elíptica, como acontece na Praça de S. Pedro, depois de J. Képler (1571-1630) ter provado que é essa sim a forma mais correcta e rigorosa do movimento dos planetas, no Universo...?
E sobretudo será que também vamos poder ouvir? Já que, é nossa convicção, que depois de compreendido e absorvido é uma verdadeira Nova História - também da Arte e da Arquitectura -, que vai aparecer por aí...
Assim, neste imenso panorama de que estamos a escrever desde 2004, há muitas outras imagens que se aconselham; para as verem e compreenderem. É que à excepção desta primeira (abaixo), existem já em várias publicações nossas (FB e blogs) onde as podem encontrar
Sendo a magem acima do manuscrito do século XIX (em exposição da FCG). Tendo associada um desenho nosso que reproduz o que se considera ser uma representação do universo (Ad triangulum e ad quadratum), inscrito na tampa de pedra de uma arca tumular do Mosteiro de Alcobaça.
(as seguintes vêm de compilações que temos feito)
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(*) Como nos aconteceu a partir de 2001-02...
(**) Por isso nos lembramos de Hugues de Saint-Victor e de algumas das suas ideias sobre o Saber
(***) Não teria sido melhor deixar quieto e calado o referido manuscrito? Fazendo o que é habitual nalgumas faculdades, quando se decide que "... amigo não empata amigo!"