... "Querelle des anciens et des modernes"
Se não fosse termos estudado Monserrate nunca teríamos tido a oportunidade de ouvir falar nessa questão ...
Mas, é o que nos ocorre, mentalmente, quando numa aguarela feita há anos e digitalizada agora, se sente a necessidade de um contorno bastante mais marcado das imagens pintadas:
Ou seja, feitas a partir das manchas que tínhamos diante dos olhos, e que chegam à retina, mas onde parece haver uma definição insuficiente, mesmo a precisar de uma maior marcação dos contornos.
E nesse "mesmo..., mesmo a precisar", trabalhando experimentalmente, nada mais fácil do que ir ensaiando melhorar as imagens pintadas há anos...
Não há danos, ou um desenho e aguarela que se perdeu..., mas o simples prazer de experimentar, a tentar melhorar. O que pode levar a opiniões diferentes, mas nunca tão opostas como aconteceu no século XVII, na dita querela.
E na qual como se fica a saber teve papel preponderante Charles Perrault, irmão do não menos conhecido Claude Perrault. Que foi arquitecto (e cientista, da Academia das Ciências), autor de obras que - actualizadas e adaptadas, como sucede com o o Louvre -, nos mostram que o velho e o novo têm tudo para se entenderem.
Thanks God existe a Wikpedia, e outros sites onde podemos reler e renovar o que sabemos (ou não sabemos de todo) de um passado que nos moldou, e por vezes é bem mais interessante que o presente...
FELIZ ANO NOVO