Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Jul 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... vindas dos profs. doutores das Faculdades, onde fui fazer pós-graduações de que não precisava, absolutamente, para ensinar no IADE, hoje sabermos que esses profs. vêm (também aqui) ler algumas das nossas descobertas, e que as repetem, como se fossem suas, claro que, intelectualmente, é um imenso prazer.

 

Apesar do roubo moral**, e de várias transgressões ao Código do Direito Autoral, claro que há prazer intelectual: ele é a prova de que no fim são eles que nos devem muito mais, do aquilo que lhes devemos.

Como foi prazer ter podido ler Maurice de Gandillac, nas traduções que fez do Pseudo-Dionísio, dito o Areopagita. Textos que, é certo, nos ajudaram a desencadear outras descobertas, mas que hoje, agora, nos permitem também saber que os ditos profs podem ler textos e materiais (que estamos a valorizar e a destacar), aos quais, de outra maneira - pobres coitados - eles nunca chegariam. Nem poderiam fazer avanços intelectuais em matérias que são da História da Arte, e por fim nunca poderiam progredir.

É isto uma bondade «tipo Madre Teresa de Calcutá»? É. A mais digna que nos deixaram ter: estar ao lado dos pobres e dos espoliados, mesmo no campo científico... 

Mas isto é/passou a ser um enorme prazer; uma imensa honra dada a relevância dos referidos textos e o que os mesmos permitem esclarecer quanto à composição arquitectónica. Concretamente, a do desenho dos vãos, já que, como escreveu L.B. Alberti, muitas vezes os edifícios pouco mais são do que caixas... É-o também, dada a imensa falta de qualidade que passou a habitar as Escolas e Universidades, porque têm que vender e para os produtos serem mais fáceis de vender o grande truque está no facilitismo

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*Vindas de quem não suportou que, depois de aberta uma ou várias portas, esses que inicialmente eram os porteiros e donos das casas, que depois a situação (aos seus olhos) se invertesse. Ninguém os manda serem cegos, por vontade própria ao usarem de tanta invídia.

Que usem os olhos para ver de frente, talvez com lupas, e não ao viés - de invídia -, já que têm/há imenso para aprender através da visão. Lembrem-se do plano frontal, «propositado» e característico dos Estilos Medievais, diferente da perspectiva de que Erwin Panofsky escreveu (que é também muito enviesada, e pouco compreendida) ...

**http://www.rtp.pt/play/p1867/e197709/visita-guiada: Tinha que ser assim? Não se poderia/deveria ter dado o seu-a-seu-dono?


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