Há que fazer LUZ neste país e nas suas instituições que se preocupam em fazer crescer o escuro e o breu. O que aliás, de maneira salazarenta lhes dá a maior das felicidades (que é deles, que a curtam).
E assim se ocuparam muitos, por vezes durante décadas, até que foi preciso surgir de fora alguém que as iluminasse. Enfim, apesar de muito tarde está a acontecer...
Como no caso abaixo (clic na imagem para legenda) são/foram diferentes as representações do Espírito Santo. As que conseguimos descobrir, porque nos «obrigaram» a ir fazer um mestrado (que teria sido totalmente desnecessário ir fazer - se se aplicassem as directrizes lógicas, dimanadas dos competentes serviços oficiais).
Se não decidissem andar a estragar a vida das pessoas: como é obrigar especialistas em várias matérias a serem exclusivamente professores. Na prática seguindo um único modelo e a única medida que alguns - por acaso nada maldosos! - decidiram vislumbrar (e impor aos colegas, que já estavam, há anos, na instituição aonde se foram meter)...
Em especial por se tratar de uma área em que a praxis e a operacionalidade do saber fazer a síntese, é a essência das obras criativas e mais bem sucedidas. Abreviando, um especialista no Fazer, é normal que tenha mais know how do que os que nunca fizeram! E a junção do Fazer, mais a Reflexão a que o Ensino obriga, essa reunião permite ter um conjunto de competências que normalmente estão dispersas (ou nem sequer existem).
Também assim se torna muito mais claro, porque é que uma «especialista» com 25 anos de vida profissional, chegou à Faculdade de Letras e conseguiu perceber - num ápice - aquilo que outros, muito focados em pontos mais colaterais, e tão pouco praticantes da transdisciplinaridade, não têm conseguido entender**.
Na imagem está o princípio (lógico) da geração de um arco - que nasceu sempre com a mesma regra (lógica) de outros que o precederam no tempo; mas agora, na imagem, correspondendo a leituras menos platónicas e mais de acordo com as bases (que foram predominantemente) aristotélicas de S. Tomás de Aquino***.
Parece que neste «mundinho», que alguns tudo fazem para reduzir e tornar medíocre, afinal, de uma maneira que é de hoje, e muito contemporânea, o Sanctu Spiritu continua ainda a inspirar algumas mentes...
No país da «geração mais bem preparada», tem-se visto como as coisas funcionam. Como a Crise tem ajudado a que as pessoas se sintam mais inseguras, e muitas sejam escravizadas por colegas sequiosos de poder: Poder exercido sobre outros que são demasiado bem intencionados (e pouco informados, de uma legislação que é, propositadamente um manto de retalhos!).
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*ver em: http://primaluce.blogs.sapo.pt/para-os-nossos-mais-dilectos-225809
**Seria outro tema, se escrevêssemos que até têm conseguido esquecer, baralhar e tornar crescentemente ilógica a historiografia da arte. Vejam em posts anteriores.
***Foi S. Tomás que referiu uma circuminsessão que está em monumentos. No Mosteiro da Batalha é já uma edícula (notória no portal sul do transepto). Mas que apareceu antes em pequenas dimensões - e como era habitual -, no túmulo da Rainha Santa, e depois nos dos seus filhos (Pedro e Inês).