Sim, referimo-nos a Monserrate como era d'antes:
Ou seja, quando para nós representava, quase só, aquilo que se via*
Deve-se dizer que o original da imagem acima é uma fotografia feita numa manhã - especialmente luminosa (em Sintra) -, 1987-88, de Glória Azevedo Coutinho.
E o que se viu nesse dia, no instante em que voltámos as costas para entrar no palácio, mentalmente, estava lá ainda o glimpse de uma imagem muito bonita.
Foi quando a correr se foi buscar a máquina fotográfica, que aliás estava avariada (e sobrepunha os negativos), mas, e apesar dessa dificuldade, ainda se conseguiu registar o mais importante...
E porque não estamos aqui para enganar ninguém: a imagem acima é portanto um verdadeiro "lab-transformed" desse instante.
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*Com todo o rigor, já não era só aquilo que se via, como mostra a newsletter da Associação Amigos de Monserrate, nº 2, de 1996. Só que, e comparado com o hoje - isto é, com o muito mais que depois passámos a ver na casa que Francis Cook construiu para si em Portugal -, para abreviar, pode-se dizer isso: "quando representava, quase só, aquilo que se via"