No facebook um post sobre uma triste ruína...
Fez-nos escrever isto:
"Na verdade é sempre triste ver ruínas. Acho eu, apesar dos românticos, com J. Ruskin á frente terem escrito, e provavelmente falado entre eles (?) num amor pela(s) ruína(s). Amor que também se pode ver, numa espécie de saudades pelos cenários antigos.Concretamente o que tinha sido outrora e já tinha passado. Mas, estando pessoalmente envolvida num processo complicado de desmontar/desmembrar casas e valores antigos, de famílias, em que não se conseguem criar alternativas que sejam transformação de valor, em vez da sua perca, destruição. Neste contexto que é pessoal/meu (arquitecta e projectista), ver uma casa assim, é ver também quanta, imensa, é a capacidade das pessoas se entenderem. Pessoas que vão desde os proprietários particulares, às entidades públicas, que gerem PRRs e similares, onde os valores culturais deveriam ser vistos, como um cimento capa de dar forças á recuperação de bens antigos, e de os pôr - das mais variadas hipóteses - ao serviço de todos."
Claro que somos levados a pensar em Morgadios e Morgados.
E na falta destes, na capacidade (inteligência) que poderia levar as pessoas a entenderem-se, criando um projecto comum; uma sociedade, um grande ou pequeno condomínio.
Alguma coisa que não desbaratasse valor, e antes o transformasse! Sendo útil (*).
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(*) A procurar em Monserrate - Uma Nova História, o que já escrevemos sobre, ou semelhante a este assunto.