Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
28
Dez 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

...claro que muitas vezes já pensámos nisto*:

 

Que o IHA da FLUL nos quer colocar numa situação semelhante à de Jorge Filipe de Almeida e de Maria Manuela Barroso de Albuquerque, porém, acontece que estivemos lá, desde Outubro de 2001 a 31 de Janeiro de 2005.

E só não fizemos aí o doutoramento porque os seus responsáveis nos expulsaram: aliás, como se fossemos estranhos, talvez equivalente ao que lá ouvimos sobre Jorge Filipe de Almeida e de Maria Manuela Barroso de Albuquerque?

Só que não somos. A investigação fantástica que fizemos devemo-la aos mesmos «profs» que depois fizeram questão de nos expulsar.

Porque é assim a Ciência em Portugal!

Acontece que hoje passa tudo pela caixa, e há docs que não se deitam fora: como os gatafunhos, minúsculos, de uma orientadora que corrigiu «as provas» da orientanda (e hoje finge que a desconhece, o que pode dar jeito...)**

ConversasComDoodles

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*Até porque houve PROFs. de outras Faculdades e Universidades que nos alertaram para isto mesmo: a falta de honestidade, ou as guerrinhas ridículas que decidiram empreender

**Pois é, não tratámos como lixo (a arquitectura habituou-nos a isso!) os drafts dos nossos escritos. Sobretudo quando percebemos as enormes desonestidades intelectuais que estavam a avolumar-se e a ganhar forma: poderiam vir a ser necessárias algumas provas. Exemplo é o que Maria João Baptista Neto escreveu (e em especial o que não escreveu e omitiu) ao publicar em 2015 um livro sobre o Palácio de Monserrate. Livro que, obviamente, não vamos comprar...

Já que as Origens do Gótico (e outros temas, como explicitado por E. Gombrich) são um assunto muito  mais rico e intelectualmente desafiante


10
Dez 15
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

Não é para lembrar Françoise Sagan, mas uns bandos de tontinhos que nos distinguem com as suas «diligências e prontidões»...

Quando se pensa o que vai no mundo, se ouve uma entrevista fantástica como a de Clara Ferreira Alves (ontem, Canal 3), e somos lembrados da importância de ser misericordioso - mesmo que seja tão difícil... - é quando se percebe que há que valorizar o mínimo, o imenso que nos têm dado na vida; em resumo: as razões da inveja!

E se uma das frases mais incomodativas que se pode ouvir é aquele "eu sou assim e assim têm que me gramar, porque eu não mudo nunca" (e sabe-se lá se não poderiam mudar, para melhor, pois nem tentam...?)
Enfim, é nessas alturas que nos lembramos que teremos talvez algo de essencial (deve ser imutável?), que não sabemos o que é nem onde está, mas que a outros fará imensa diferença. E talvez por isso nos distinguem?

Assim o nosso Bonjour tristesse...
...é para o chefe-de-fila desses outros que aqui vem todos os dias, ler sempre o mesmo: e ele sabe porquê?


26
Nov 15
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

e portanto também burros, felizmente.

 

Aos pobres dos burros ficou ligada, e perdura (infelizmente), a chamada burrice asinina!

DYI-do it yourself-2.jpg

E hoje, a menos de 1 Mês do Natal, sugerimos que inventem brinquedos - é o que fazemos - para as Crianças da família: gostam mais, e é uma forma de exercício criativo


22
Out 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Why a box of billiard balls has the power to remember Plato’s Demiurge?

DemiurgoDePlatão.jpg

Who knows?

Naturally the question is addressed to all IADE PhDs*. But also, why not to those of FLUL and FBAUL?

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*https://en.wikipedia.org/wiki/Doctor_of_Philosophy


19
Out 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

..., WE HAVE A LOT TO TEACH!'

 

Because we dream but keeping two feet on Earth:

AVOID.jpg

So let's teach for instance how "The Making of a Designer" must be honest, fair, and rational:

Or how dubious knowledge and science lacking can create very serious lies...

http://www.lifeofanarchitect.com/10-tips-to-conquer-procrastination/

http://www.entrearchitect.com/


10
Out 15
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

Na prática demasiado vazia e sem sentido.

Mas, foi o mesmo Umberto Eco - teórico da Quantidade de Informação - quem recentemente registou:

 

"É impossível pensar o futuro se não nos lembrarmos do passado. Da mesma forma, é impossível saltar para a frente se não se der alguns passos atrás. Um dos problemas da atual civilização - da civilização da internet - é a perda do passado." *

Quantas cartas ou emails lhe mandámos, ao Ilustre Reitor do IADE, exactamente a alertar para a importância de se conhecer o valor (qualitativo, adjectivante) da Iconografia do passado, num curso de Design? Também para o valor dos temas do (nosso) doutoramento que tínhamos em mão?

Valor que é da maior relevância sobretudo quando se trata de Comunicação, como todo o Design é.

Para além de numa escola se pretender ensinar a organização dos meios, dos processos e dos objectivos; ou, em resumo - os fins dos actos de qualquer projectista...

* Porque o Design, apesar de muitos outros equívocos, a sua melhor tradução para português é Projecto. E projectar, de alguma maneira, é olhar para frente, é preparar o futuro...


06
Out 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

..."Which is your RIBA Stirling Prize winner? 5 October, 2015 | By Laura Mark"

 

Trata-se do “RIBA Stirling Prize 2015”, onde (insistentemente) é feita a pergunta: “Tell us which of the six shortlisted schemes you’d like to see win this year’s RIBA Stirling Prize

 

Para quem como nós «gramou» horas e horas de slides sobre várias obras de James Stirling, grande inspirador de Tomás Taveira* - nosso professor na ESBAL semanas e dias antes do 25th of April Agora, ao ver estes casos designados “six shortlisted schemes”, é impossível não nos emocionarmos!

Não sentir a sua beleza; não achar que nos saiu a sorte grande, na vida, quando pouco a pouco, lá pelos 14-17 anos decidimos ir estudar Arquitectura.

Não foi uma decisão imediata, já que primeiro estivemos apaixonados pela Arqueologia. O termo aparecia  numa das entradas de uma enciclopédia que a Verbo (Juvenil?) publicou no início dos anos 60.

Depois o nosso objectivo seria a FRESS, por não ser preciso o 7º ano. Mas finalmente, foi exactamente por aqui, ao ter que fazer esse 7º ano, «exigência paternal», que outras vias, bastante mais largas, se abriram.

E na verdade, durante anos e anos, olhando para nosso marasmo de hoje**, foi sempre a abrir!
A abrir, porque nunca nos esqueceremos, duns estudos de apartamentos para o Algarve, feitos na TRIAR (eram para o Pinhal do Cabeço - RETUR), que, é verdade, não foram construídos, mas que para nós representaram  um fantástico ensaio de composição arquitectónica. Dando sequência ao imenso treino que  tínhamos adquirido ao trabalhar com Maria João Prado Almada Cardoso, nossa colega (e chefa) no Serviço de Bem-Estar Rural da Junta de Colonização Interna.

Serviço por onde passámos (dando continuidade a uma «estórinha familiar»), e aí também com a imensa sorte de ter conhecido, in loco, vários exemplos que hoje já só existem nos registos do Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa do Sindicato dos Arquitectos. Materiais que agora estão reunidos em http://www.oapix.org.pt/
Mais tarde, mas não muito mais - e na sequência do 25th, que começou a fazer mudar muita coisa - com base em estudos de Nuno Portas para a auto-construção, fizemos projectos de habitações evolutivas que imediatamente se construíram.

É que exactamente com base nos referidos estudos de Nuno Portas e Francisco Silva Dias, tínhamos inventado tipologias de habitação, para lotes estreitos e lotes largos – algo que hoje daria, sem qualquer sombra de dúvida, um doutoramento. Habitações para serem edificadas em autoconstrução, num dos inúmeros bairros clandestinos (actualmente designados AUGI) então existentes nos arredores de Lisboa.
Rapidamente os nossos projectos foram passados a limpo e desenhados por Teresa Metello (não havia computadores e essa arquitecta era uma crack – rápida e a fazer desenhos muito bonitos!), já que se pretendeu que a primeira concretização do nosso estudo fosse aplicada num Bairro de Messejana (Baixo Alentejo); obra que até hoje nunca visitámos!

Mas visitámos, demos apoio à execução e introduzimos variadíssimas alterações nos esquemas que tínhamos feito, inicialmente, para dois bairros que em 1975 e 76 eram ainda do Concelho de Oeiras:

Casal da Mira, ou Serra da Mira, atrás da Brandoa (Amadora), e Ribeira-da-Laje no Concelho de Oeiras. Ao primeiro fomos dezenas de vezes apoiar as populações que migravam do interior para Lisboa, e que, enganados por especuladores sem escrúpulos, tinham comprado lotes clandestinos onde, melhor ou pior, queriam habitar.
A Ribeira-da-Laje - que se mantém no Concelho de Oeiras, está hoje, sensivelmente, uma boa parte desse aglomerado situa-se, meio-escondido, sob a A5. Também aí os esquemas funcionais que tínhamos inventado, para as famílias poderem crescer, permanecendo sempre nas mesmas casas que se iam ampliando - à medida que crescia o numero de pessoas que as constituíam; sim, também nesse lugar os nossos projectos foram aplicados e executados. Claro que com várias, ou muitas, alterações: porque as populações eram exigentes, e os projectistas sentiam-se desafiados  
Voltando a James Stirling e sobretudo a T. Taveira, devemos-lhe umas aulas chatíssimas (mas altas aprendizagens!). Porque nos vimos obrigados a ter que perceber (vaga e escassamente) o que era a linguística saussuriana aplicada aos métodos de projectar e à arquitectura, que se pretendia, falante e criativa.
Os exemplos que iam surgindo nessas aulas, eram então áridos e incompreensíveis, daí as nossas memórias, pouco simpáticas, de uma escuridão dentro do edifício; mais propriamente nas salas e celas do que fora o Convento de S. Francisco, e que tinha sido depois a Biblioteca Pública: um edifício que então ainda estava repleto de estantes vazias.
Por isso estas notas biográficas agora dedicadas a Maria João Baptista Neto (e ao seu «patrão» Vítor Serrão).

É que se no IHA da FLUL quiserem perceber a língua que os estilos arquitectónicos têm constituído ao longo dos anos; isto é, a que durante algumas décadas dos séculos XIX e XX (e principalmente durante todos os séculos que lhes ficam para trás); então se a quiserem compreender, que se treinem a interpretar as extraordinárias sínteses que Monserrate, e todas as outras obras Victorian, em geral são:

Mas que se treinem no contexto das ideias de F. Saussure aplicadas às Artes: à Arquitectura, ao Design!

Monserrate-ArquitecturaInglesaEmPortugal.jpg
*E autor do edifício do IADE - onde estamos desde 1997
**Imposto pelo actual Reitor do IADE, inspirado – negativa ou positivamente..., conforme? - pelos Profs. Vítor Serrão, Maria João Baptista Neto e Fernando António Baptista Pereira.
A concluir - É fácil de mais perceber-se que somos alguém, sem qualquer história ou objectivos de vida; alguém que está a mais - desde 1976 - numa certa instituição:

Em resumo, mas com  muito orgulho: A VERDADEIRA INTRUSA!


02
Out 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... ou letras desenhadas «à Arquitecto» sempre soubemos ser um trunfo nosso.

 

Mas quem diria, que um dia, iria servir para passar a limpo as fichas da Secretaria, de uma certa Escola/Universidade?

Ele há cada coincidência, ou, neste caso, o «desconseguimento-de-um-doutoramento» que há-de ficar para a História...

Tal o desprezo com que se é presenteado pelos responsáveis que deveriam pugnar pelo melhor dos recursos humanos das suas instituições:

Veja-se se Sónia Azambuja (ler post anterior) foi posta fora do ISA? Se a Iconografia antiga em que se incluíram as mais variadas espécies botânicas, é um assunto que o Instituto Superior de Agronomia despreze? Se uma docente convidada, doutorada - e com tantos anos de vida como aqueles em que nós estamos no IADE, será que é posta a passar a limpo as fichas da Secretaria?  

Enfim, Senhores nossos, tão grandes que sois - e por quem sois - claro que obedecemos!

Tentativas de burn out?

Re: Ainda não é burn in! De vassoura na mão, sim, faremos todas as limpezas que nos mandarem: as limpezas daquilo que, cada um sabe de si. E vós Senhores, que tanto e tudo sabeis, certamente estareis, certos e nunca vos enganais?

Ou seja, do lixo que destes ordens para se produzir, para se ir guardando e acumulando na Secretaria da Escola/Universidade em que ainda é..., tão Ilustre Reitor

Pois por nós que sempre o soubemos, à mão ou de qualquer outra forma, o importante seria ser, sempre claro, saber iluminar, saber esclarecer!

Por nós sempre soubemos que com a mediocridade e a desonestidade a invadirem tudo - BES, VW, PT, BPN..., e em muitas mais em que se é obrigado a viver mergulhado, qual tsunami, que foi fabricado, propositadamente, na última década enquanto nós estávamos fascinados com todos os Sinais do Espírito Santo na Arquitectura.

É verdade, nós sempre soubemos que ainda um dia iria ser necessário ser útil de um modo muito básico: como saber ensinar, muito do que está em perda; ou seja, o que como repositório soubéssemos ser (e guardar?) -  sobre lisura, honestidade, competência. Mas também ensinar a ler, se tal fosse preciso, o alfabeto, ou a contar pelos dedos, de quem quase nem isso sabe...

Enfim, por nós sempre soubemos que valeria muito mais, sempre mesmo, muito mais, um mestrado feito na Faculdade de Letras - e aí avalizado, apesar de escondido pelos que mais ajudaram a concretizá-lo, com todas as suas qualidades... Do que os mais espampanantes (e os tonitruantes*?) dos doutoramentos que se fossem fazer à Covilhã, lá bem longe na Universidade da Beira Interior!

E claro que com este excesso de litoralização, o interior deserto torna-se ainda mais deserto, só de ouvir certos doutores:

É que entre a Qualidade e a Quantidade, preferimos a primeira: paisible, mansinha! 

(post a continuar «modo NEP», já que vamos começar e parece não haver computador, neste tempo em que a nossa letra - vertigens, cervicais, e muitos anos a mais - já não é nossa a tal caligrafia: a que foi bonita, desenhada e ensinada aos alunos, como está nos livros de Frank Ching ...)

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Fátuos como os mais lindos fogos-de-artificio-de-Verão, como as Galas e os Glamours pirosos e vazios para que sempre nos convidaram, e a que conseguimos não ir... Pois primeiro estará sempre o trabalho, e só depois ser «lazeirento». Máxima que sempre praticámos na vida, quer no IADE, quer nos nossos projectos, desde 1976 (e muito antes).


18
Set 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Ainda alguns posts sobre os chamados Círculos de Venn, e a sua importância para a Iconografia dos «estilos históricos», ou, da Arquitectura Tradicional:

 

Deverá ...

 

“(...)deveria acrescentar-se que figuras como os «Círculos de Venn» nos apareceram centenas de vezes nos projectos dos alunos, para traduzirem/resumirem ideias que associavam às diferentes zonas dos espaços a criar?”

Deveria acrescentar-se como é normalmente feito um projecto? O que são «Plantas de Zonamentos» que os alunos (várias vezes) são ensinados a fazer?

O que pode conduzir a uma 3ª, 4ª, 5ª... pergunta:

O que é que a Arquitectura tem a ver com esquemas, mapas e com caligrafias?

Ou com rabiscos (doodles)?

Porque é que os Ornamentos Arquitectónicos, os relevos e incisões (escritas) na pedra, são esquemas, mapas, caligrafias, rabiscos, explicativos/alusivos ao Deus-Cristão?

Venn-stainedglass-gonville-caius.jpg

ensaio0.jpg

ensaio.jpg

Image0110.JPG

 (clic sobre as imagens)

Embora, e apesar de algumas legendas, se espere que as imagens falem e os historiadores as saibam ler...

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

~~~~~~~~~~~~~~

*A grande rã que precisa da boleia de um caracol...

Para compreender as Sínteses Arquitectónicas


12
Set 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Que só a inveja dos ignorantes - que querem estar à frente das instituições - os faz dar tiros em si mesmos? Que os professores sábios ninguém os reforma?

 

Deveria acrescentar-se que figuras como os Círculos de Venn nos apareceram centenas de vezes nos projectos dos alunos, para traduzirem/resumirem ideias que associavam às diferentes zonas dos espaços a criar?
Deveria acrescentar-se que professores atentos, ao fim de 35-40 anos têm todo um manancial de informações - património, das diferentes equipas e departamentos cientificos das instuições; materiais que recolheram e aprenderam com os seus alunos:

Materiais que nenhuma escola ensina, e que são a pertença hiper-valiosa dos Professores mais experientes, dos departamentos e das equipas em que estão integrados?

Os Professores que as melhores Escolas não querem perder e mantêm mesmo depois das suas reformas?


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