É assim, muitos acharão que têm vantagens em retardar o nosso trabalho? Talvez, mas as melhores razões e vantagens são nossas. Se hoje escrevêssemos uma introdução ao nosso trabalho (tese de doutoramento), já seria totalmente diferente daquilo que tem estado em esboço.
O maior destaque já iria para Christopher Alexander, e para aquilo que escreveu ao longo da sua vida, e depois de Uma Cidade não é uma Árvore, ou de Notes on the Syntesis of Form (de 1964, Harvard University Press). Obras que ainda hoje, tal como desde os anos 70, são referências nossas, mas, sobretudo - bases essenciais para ensinar a projectar.
Em Christopher Alexander a sua procura, como ele a define, tão simplesmente, é em torno da procura da Beleza:
"I am interested in one question above all - how to make beautiful buildings. But I am interested only in real beauty."*
Nós temos outro interesse: queremos esclarecer a questão que Monserrate tornou evidente. Anda perto, muito perto das teorias de Christopher Alexander, com uma diferença: é muito mais simples.
Com menos natureza e «natural»; com mais mente e «mais mental».
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* Ver The Nature of Order, CES, Berkeley, 2002 (Prologue, p. 2)
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