É verdade, ser «Especialista da Generalidade», como Nuno Teotónio Pereira sempre viu o arquitecto, é coisa que dá trabalho.
Projectar um edificio, mesmo que pretenda ser a imagem de várias descontinuidades, a sua leitura há-de fazer-se contínua, tal como a respectiva construção. Se tiver vazios, até esses têm que ser projectados... A cidade recupera-se e regenera-se, pelo «cerzir» dos vários fragmentos que se querem aproveitar...
Hoje, Bolonha, o Ensino Superior, as Faculdades e as Universidades (e claro, também antes o Ensino Secundário), todos apostaram na especialização para servirem os seus clientes:
Especialistas em alguma coisa, mas, sobretudo desconhecedores da generalidade!
(ler ampliação em fotos)
Excerto de uma entrevista a Olivier Rolin*, Público, Ípsilon, 17.02.2012
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*Nunca lemos nada do autor, mas a Viagem de que escreve também se faz na Arquitectura, a tentar conhecê-la: a perceber como há semelhanças entre obras de Sana, no Iémen, e as da Ilha Terceira, no meio do Atlântico.