Depois de se verificar, ou de ouvir dizer - «lá em Berlim», e repetido por todas as televisões - que o formato de competitividade baseado em auto-estradas não é o modelo de competição em que os europeus devem estar, então qual é esse modelo?
O que têm os dirigentes da Europa a propor aos seus povos? É apenas a regressão? O empobrecimento? E isso significa o quê?
Não ter os gadgets acabados de conceber e produzir? Ou ter mais bem-estar a partir da mente, do conhecimento, e da cultura?
Um bem-estar que não é de lounge nem de puff, como os nossos alunos tanto anseiam (e que por isso inundam os seus projectos)? Mas talvez de mais Conhecimento, "custe o que custar", a exigir posturas de mais trabalho, mais estóicas, e de menos férias - à «maneira de Bolonha»? Para se poder ser mais criativo e produtivo, que não forçosamente mais rico?
Isto é o Design da sociedade, por isso pergunta-se: que modelo de vida, ou de preferência que modelos, para não ser um único, idealizam os nossos governantes*? Ou, como explicou o Professor de Filosofia - ver Lições de Saint-Gall, 6 de Fev.** - os políticos não têm ideias, muito menos soluções, e por isso (os nossos) foram buscar o Álvaro ao Canadá?
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*Idealizam, e não impõem, é o que escrevemos; e os nossos, porque alguns modelos que vão pelo mundo, como na China, não interessa serem impostos. Ou é por aí que havemos de ir? E em alternativa, se houver alternativas, a Justiça funcionará, para cada um poder seguir o seu caminho, sem dirigismos, nem condicionalismos?