Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Nov 11
publicado por primaluce, às 08:30link do post | comentar

... o valor (específico) do «custo ambiental» dos perfis extrudidos de alumínio, quando comparado com o custo da madeira, de certeza que não hesitavam. E todas as obras antigas que se recuperassem, e cujos vãos fossem refeitos, esses trabalhos seriam em madeira. Estamos a retomar o tema do post anterior: a prova de que as nossas ideias fazem o maior sentido. Não são Fado ou Cantigas de cigarra que se lamenta. São obras em que se deve trabalhar, como a formiga*, porque geram salários e riqueza!

Mas, voltando a um ano atrás, e às preocupações que fizeram este blog surgir: continua, continuará a ser necessário ensinar? Assuntos banais e normais que eram o lastro de muitos cursos? Pior do que nas finanças, também o Conhecimento e a Cultura estão no fundo? Onde nada se produz, a não ser mais ignorância, redutora? Até a perca de algum "empowerment", que o Saber induz?

Continuamos nas mãos de agiotas a quem já damos tudo, de barato, de borla...? Não admira! Em geral, o que era (e é) bom, deita-se fora... Damos valor ao que não presta, e procuramos - como pão para a boca - talentos e ideias que sempre estiveram ao nosso lado: o Fado Património. Ou, recuperamos profissões que nunca enriqueceram ninguém, como engraxar sapatos! Mas, não desperdicemos estas migalhas, sim!

E que vejamos tudo integrado, com muito mais alcance e ambição!    

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*Conhecem a opinião da Min. da Agricultura? Está na capa de um jornal...

------»http://noticias.sapo.pt/banca/#4101


Excelente artigo, gostei muito da forma que está escrito, e concordo plenamente consigo!

Obrigada pela sua atenção. De facto, quando nos movemos entre a concepção e a realização prática, respeitamos todos. E queremos (exigimos até) que não se descurem o que parecem ser aspectos menores dos trabalhos. Pessoalmente, não me esqueço de uma vez ter concebido um rodapé técnico, com madeira a integrar uma calha de PVC, e ter aparecido um carpinteiro brasileiro que fez o trabalho levando mais longe a ideia que se tinha projectado. Ficou muito mais bonito do que foi imaginado. As cidades são isto, somos precisos todos, coordenados, e não divididos, como está a sociedade portuguesa.
primaluce a 29 de Novembro de 2011 às 09:56

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