Antes de entrar no nosso melhor Museu - repleto de peças fantásticas - leia-se um extracto da página de Dana Arnold, da Universidade de Southampton:
"We are all interested in fracturing the ‘consolidated vision’ that privileges the ‘West’ through essentializing and dualistic perspectives, and perpetuates the misrecognition regarding the totality and unity of cultures. Vis-à-vis the historical processes of orientalism, colonialism, westernization and nation-building that provided settings for inter-, and trans-cultural encounters, the aim is to problematize geographical difference – a complex category which may work in unexpected and ambivalent ways."**
Continuamos sem tempo, mas sabemos que um texto como este, bem lido, traduzido e pensado, vai ocupar a mente de quem acha que a Crise se está a tornar num obstáculo ao desenvolvimento: uma imensa perca de tempo, a travar avanços e o balanço do que vinha de trás!
Mas estamos como Dana Arnold - embora, de início, menos virados para a geografia e mais para a geometria - de qualquer forma, percebemos, muito bem, as suas críticas e a vontade de «fracturar». Como ela estamos interessados em acabar com "visões consolidadas", que são verdadeiras percas de tempo, de gente de teimas e pobres mentes (hiper-bolqueadas). Enfim, geradoras de atrasos que se revelam muito piores, do aqueles que a Crise parece trazer?
O que a autora inglesa propõe é uma verdadeira abertura das mentes. Estamos nessa - única razão ser do Ensino Superior!
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*Que é como supomos, o que mais interessa. Porém, dizêmo-lo, porque os desenhos subjacentes parecem não ter segredos escondidos, e assim, ironia, perderam interesse...
**http://www.southampton.ac.uk/history/about/staff/dra.page#research
