... sobre os excessos de lucidez que as investigações dedicadas a Monserrate nos trouxeram, reler o que já se escreveu em 26 de Janeiro e 26 de Fevereiro
http://primaluce.blogs.sapo.pt/2011/01/26/
http://primaluce.blogs.sapo.pt/2011/02/
Acrescentando 3 perguntas: 1. Como seria, se nos melhores Centros de Investigação, Universidades e Escolas Superiores, quando alguém faz uma importante descoberta, se esse alguém fosse desvalorizado, escondido, ou até expulso?
2. Como seria se começassem a achar que passou a estar demasiado lúcido, quando o objectivo era manterem-se todos pardos, bem no escuro? E sem luz ao fundo do túnel?
3. Como seria se, repetidamente, todos decidissem ter atitudes contrárias, desafinadas, diabólicas e diacrónicas, esquecendo - no sentido etimológico das palavras que estamos a usar - de serem, verdadeiramente, concordantes, uníssonos, simbólicos e sincrónicos?
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Apenas acontece que estas perguntas já as colocamos há anos; nunca deixaram de estar presentes na nossa mente, e, quem se lembrou de falar em «excesso de lucidez», ajudou-nos, por mostrar que é necessário recolocá-las, abertamente.
Temos sido pacientes e tolerantes por saber o que está em causa - quer o que se descobriu (logo em 2002), quer pelas dificuldades inerentes, quer pela instituição (IADE) a que pertencemos - mas já sabíamos, há muito tempo, que as vicissitudes subjacentes, e as muitas decisões erróneas, um dia, certamente, iriam ser visíveis: iriam trazer um, vários, ou sempre mais, incómodos crescentes...