Este nosso blog foi criado para os assuntos sobrantes de um mestrado que a FLUL decidiu esconder...*
No entanto, e muito antes que a FLUL (para nós) existisse, e depois disso, houve e há muito mais vida, e muitos mais assuntos, nos quais sempre estivemos implicados. E este é um deles.
Aliás, a nossa entrada para o IADE relacionou-se com a necessidade de divulgação dos temas da poluição e da preocupação com a sustentabilidade, junto, e para, os estudantes de design.
Para que incorporassem esses temas nos seus projectos, quando a referida preocupação se via mais ao longe, e pareciam evitáveis muitos dos problemas que, de agora em diante, já não se sabe como se vão conseguir estancar?
Mas, até que nos fartámos nós de tanta parvoíce, desligámos. Sim, desligámos, de uma sociedade surda e apostada em ser disparatada. Nada prudente; com todos a portarem-se como verdadeiros adolescentes...
Só que, e começo (felizmente) a colocar esta questão assim - a da certeza de que quando partirmos deste mundo, vamos daqui com a consciência (a moral e a científica, ou melhor, vice-versa) mais do que descansada! Por tudo o que ensinámos e o muito que avisámos...*
E hoje é outro aviso, porém, como os anteriores, também nada simpático... Ou talvez bem pior?
Se na África do Sul, dadas as alterações infligidas ao planeta - que reagiu modificando-se em aspectos que lhe conhecíamos como estáveis e adquiridos (o clima); se nesse país a falta de chuva obriga a 25l água/pax/dia, imagine-se que no futuro (próximo) um dia nós teremos o mesmo!?
Visto que se tratam de regiões geográficas equivalentes, no hemisfério Norte e no hemisfério Sul, com condições climáticas análogas.
É preocupação porque os governos não podem fazer tudo, e principalmente porque nem reagem a tempo. Dava/daria muito jeito que os vários aspectos que aqui estão implicados (Higiene e Saúde Pública) começassem a ser vistos por quem tenha capacidade para o fazer, nas áreas da Engenharia da Saúde e do Ambiente.
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*E Thanks God ou Deo Gratias pelo que aprendi na FLUL. Mas não pelas "membranas" de que, na sua imensa ânsia de plagiar, Maria João Baptista Neto anda agora a escrever. Mas claro, é com ela (pois membrana é hoje coisa de Osmose, e de ETAR, suja, como se sabe...). Ver em Glória Azevedo Coutinho, Monserrate uma Nova História. Livros Horizonte, Lisboa, Fev. 2008.