Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Mai 25
publicado por primaluce, às 15:30link do post | comentar

Quando se faz uma importantíssima descoberta, como nos aconteceu, ao ficar sem os apoios que seriam os mais naturais (e constam na lei) também se fica sem saber como agir...?

 

Tentam-se todas as saídas, todas as portas e todas as janelas, mas em cada uma dessas, por diferentes razões, encontram-se bloqueios. 

Na verdade, todos os políticos que andam agora para aí a discutir, na Praça Pública e nas TVs, alguns a denunciarem, mais do que outros, a miséria a que o país chegou, em geral não lhes faltam razões!

Vivemos no país dos bloqueios, e temos essa experiência muito bem vivida

No país das mentes empobrecidas pela estupidez, em geral auto-bloqueada, como é o caso do ilustríssimo que fez o favor de nos empurrar para fora da FLUL... E depois, também das mentes dos outros (igualmente estúpidos) que o ajudaram.

A História vai contar a estória dele (ou deles, e nós sabemos o que uns e outros perderam...).

Nunca a nossa!

Só que, pelo meio, sem desistir, vamos continuando a desenhar: de uma maneira a que chamamos

MÉTODO EXPERIMENTAL EM HISTÓRIA DA ARTE.

Mas se preferirem também pode ser em História da Arquitectura.  Já que as formas que caracterizam os diferentes estilos históricos (cristãos), funcionaram, usando edículas, como funcionam hoje as designadas sinalizações visuais.

Cada Edícula, nascida de um Ideograma (alusivo ao Deus cristão), pretendia ser apologética (*)

EdícilasDosEstilos.jpg

(ampliar)

Método Experimental - o nosso -, que está especialmente apresentado na imagem seguinte. Talvez reconhecível (ou apenas) por quem tenha folheado livros de História da Arquitectura, com muitas imagens.

Neste caso desde a Antiguidade Tardia: referimo-nos à página seguinte, em que as imagens dos Ideogramas estão desenhadas acima, dos arcos que geraram (estando esses por baixo).

Sim, desde a Antiguidade Tardia.

Por exemplo, para quem tenha visto livros com imagens de mosaicos de Conímbriga, e imagens da Alta Idade Média e Românico:  por exemplo de Ravenna, de Aachen (Aix-la-Chapelle), da Capela Palatina de Carlos Magno...

Mas observando também, com a máxima atenção - é preciso saber ver! - livros com muitas imagens do Mundo Românico (vendo fotografias de álbuns e livros da Taschen como os dirigidos por Xavier Barral i Altet). 

Assim como, imagens da transição do Românico para o Gótico. Ou seja o Proto-Gótico e depois o Gótico.

E etc., etc., pelo tempo fora, percorrendo tudo, vendo o máximo; apesar de no desenho acima (a que chamamos Pictogramas dos Estilos) e onde há vários repetidos, talvez o último a ter sido inventado, seja o vão «de verga bífore», semelhante ao do portal do Santuário (transmontano) do Santo Cristo do Outeiro ? Vão que, quem vê fotografias desse portal, também percebe, imediatamente, que foi «mexido».

(ampliar)

Na verdade é essencial saber ver: isto é, essencial saber ler imagens.O que« nem sempre é fácil de conseguir!

Como a imagem seguinte é exemplo. Já que pode representar alguma da ambiguidade em que temos vivido ?

os estilos em pictogramas-2.jpg

(ampliar)

Foi feita com dois propósitos contrários - o de mostrar e o de não mostrar! - em simultâneo (pois regista as duas hipóteses)

Ou, se quiserem, feito propositadamente para não deixar ver («de caras») o que sabíamos ser mal-empregado para estar a pôr nas redes.sociais.

E francamente, sabemos que continua a ser assim!

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(*) Vejam por exemplo o Túmulo da Rainha Santa


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