Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
28
Mai 25
publicado por primaluce, às 15:30link do post | comentar

Quando se faz uma importantíssima descoberta, como nos aconteceu, ao ficar sem os apoios que seriam os mais naturais (e constam na lei) também se fica sem saber como agir...?

 

Tentam-se todas as saídas, todas as portas e todas as janelas, mas em cada uma dessas, por diferentes razões, encontram-se bloqueios. 

Na verdade, todos os políticos que andam agora para aí a discutir, na Praça Pública e nas TVs, alguns a denunciarem, mais do que outros, a miséria a que o país chegou, em geral não lhes faltam razões!

Vivemos no país dos bloqueios, e temos essa experiência muito bem vivida

No país das mentes empobrecidas pela estupidez, em geral auto-bloqueada, como é o caso do ilustríssimo que fez o favor de nos empurrar para fora da FLUL... E depois, também das mentes dos outros (igualmente estúpidos) que o ajudaram.

A História vai contar a estória dele (ou deles, e nós sabemos o que uns e outros perderam...).

Nunca a nossa!

Só que, pelo meio, sem desistir, vamos continuando a desenhar: de uma maneira a que chamamos

MÉTODO EXPERIMENTAL EM HISTÓRIA DA ARTE.

Mas se preferirem também pode ser em História da Arquitectura.  Já que as formas que caracterizam os diferentes estilos históricos (cristãos), funcionaram, usando edículas, como funcionam hoje as designadas sinalizações visuais.

Cada Edícula, nascida de um Ideograma (alusivo ao Deus cristão), pretendia ser apologética (*)

EdícilasDosEstilos.jpg

(ampliar)

Método Experimental - o nosso -, que está especialmente apresentado na imagem seguinte. Talvez reconhecível (ou apenas) por quem tenha folheado livros de História da Arquitectura, com muitas imagens.

Neste caso desde a Antiguidade Tardia: referimo-nos à página seguinte, em que as imagens dos Ideogramas estão desenhadas acima, dos arcos que geraram (estando esses por baixo).

Sim, desde a Antiguidade Tardia.

Por exemplo, para quem tenha visto livros com imagens de mosaicos de Conímbriga, e imagens da Alta Idade Média e Românico:  por exemplo de Ravenna, de Aachen (Aix-la-Chapelle), da Capela Palatina de Carlos Magno...

Mas observando também, com a máxima atenção - é preciso saber ver! - livros com muitas imagens do Mundo Românico (vendo fotografias de álbuns e livros da Taschen como os dirigidos por Xavier Barral i Altet). 

Assim como, imagens da transição do Românico para o Gótico. Ou seja o Proto-Gótico e depois o Gótico.

E etc., etc., pelo tempo fora, percorrendo tudo, vendo o máximo; apesar de no desenho acima (a que chamamos Pictogramas dos Estilos) e onde há vários repetidos, talvez o último a ter sido inventado, seja o vão «de verga bífore», semelhante ao do portal do Santuário (transmontano) do Santo Cristo do Outeiro ? Vão que, quem vê fotografias desse portal, também percebe, imediatamente, que foi «mexido».

(ampliar)

Na verdade é essencial saber ver: isto é, essencial saber ler imagens.O que« nem sempre é fácil de conseguir!

Como a imagem seguinte é exemplo. Já que pode representar alguma da ambiguidade em que temos vivido ?

os estilos em pictogramas-2.jpg

(ampliar)

Foi feita com dois propósitos contrários - o de mostrar e o de não mostrar! - em simultâneo (pois regista as duas hipóteses)

Ou, se quiserem, feito propositadamente para não deixar ver («de caras») o que sabíamos ser mal-empregado para estar a pôr nas redes.sociais.

E francamente, sabemos que continua a ser assim!

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(*) Vejam por exemplo o Túmulo da Rainha Santa


19
Mai 25
publicado por primaluce, às 16:28link do post | comentar

O País continua igual...

E principal, igualmente pobre!

Não apareceu OURO em Espinho!

11.jpgImagem vinda de 11.jpg (1511×2016) (biddingleiloes.pt)

É A POBREZA, QUE SE MANTÉM (*), A GRANDE CAUSA DA GANÂNCIA ,

e os políticos estão longe de ter capacidade para ajudar o país a crescer:

Por muitos teatros, golpes e mentiras que inventem, são eles que falham ao país:

São eles os "Super-Arrivistas"

~~~~~~~~~~~~~~

(*) Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico foi escrito em 1966, por Orlando Ribeiro


publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

... mas Orlando Ribeiro lembra-nos, a nós, algumas das suas teorias sobre telhados e coberturas

 

E sobre telhados e coberturas, nós pensamos em Telhados de Tesouro. Não apenas nos mais conhecidos de Tavira, mas nos pouco vistos, ou reconhecidos como tal - os Telhados de Tesouro que estão em Belém.

É de lá - do que nasceu como Palácio Real, e que por isso tem telhados multiplos e altos (como era a cobertura da Arca de Noé) - que alguns esperam veredictos!

Nós para já esperamos pouco, muito pouco, na medida em que já se percebia que a Ganância é agora, hoje, o super-leitmotiv (*) da governação. 

Ou de todas as mentes descontentes: na situação de incapazes de verem que o seu less (que os deixa pobrezinhos, e tão lamurientos) é mais excesso e ignorância. o seu less era more!

Não falta, vão todos repetir:

Ãâãh! Éramos felizes e não sabíamos!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

(*) Palavra com origem na música, para referir um excerto sonoro, que como tema se repete no decurso da obra musical. Posteriormente usada tambem para as artes visuais...


11
Mai 25
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

O que nos faz perguntar:

Memória Visual: será que temos? Uma pergunta para todos, sobretudo para os que habitualmente lêem os nossos posts

 

Como talvez possam compreender, a partir do momento em que nos apercebemos da existência de IDEOGRAMAS, e de como a partir do seu desenho foram criados ARCOS (ou Edículas - como por exemplo lhes chama Vítor Serrão); desde então decidimos não largar o assunto. Por se tratarem de Arcos cujo significado radicava nos mesmíssimos Ideogramas que estávamos a descobrir (**).

E sim, foi a partir dessa nossa constatação, e com os conhecimentos que temos de Geometria, que naturalmente nos tem sido possível, memorizar, cada vez melhor, várias formas da Arquitectura antiga e tradicional.

Por isso, há dias, mais um "sursaut"!  

De um coração que acelera de contentamento, também quando percebe que ver e pensar diferente da maioria, só traz vantagens! (***)

Vimos num livro a imagem a seguir - com as tigelas empilhadas -, e em que na primeira, imediatamente se reconhece um excerto da fachada do Palazzo dos Doges.

Praticamente como se apresenta na segunda fotografia (abaixo)

IMG_20250423_155731-B.jpg

(ampliar)

~~~~~~~~~~~~~~

(*) Em fotografias vindas de A): Dans les Maisons de Nos Grands-Mères. Texte Hubert Duez, Photographies Pierre Javelle, Éditions du Chêne, 2003, Hachette-Livre, p. 43.

B) VENICE, An Architectural Guide/ Edwina Biucchi and Simon Pilling. Photographs by Keith Collie. Batsford, 2002, p. 5.7

(**) Ideogramas que, por vezes, vemos como EMBLEMAS. Será que os devíamos associar a EMBLEMATA SACRA.?

Acontece que nas evoluções e avanços que temos feito nestas temáticas - e sem qualquer centro de Estudos que nos apoie - não temos informação suficiente para «estabilizar» nessa ideia. Assim, continuaremos a explorar, por nós, o que a UL continua a desprezar.

(***) Dirão alguns que não há nenhuma vantagem em ter ideias e defender teorias que são incompreendidas... OK, Estamos quase de acordo!

Mas, como vemos por outro lado, e a nosso favor, a enorme vantagem de compreender o que em geral a maioria não compreende, nem vê, claro que percebemos que esse é um dom (da memória visual), e que temos que estar gratos por ele.

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Portanto

Uma Maria da Conceição ... - Primaluce: Nova História da Arquitectura (sapo.pt)


03
Mai 25
publicado por primaluce, às 13:30link do post | comentar

Deixado no Facebook agora, e talvez a completar mais tarde

IMG_20250502_092738-b.jpg

(abrir novo separador)

IMG_20250502_092703-b.jpg

(abrir novo separador)

Reunindo mais algumas informações, como por exemplo as de Umberto Eco quando se referiu às "subtilezas dos teólogos medievais"; ou sobre a redacção do Credo de Atanásio (conhecido como Quicumque vult), redigido "para combater o arianismo", e que radica num esquema visual...

Materiais que nos obrigam a ir procurar...

Quanto aos desenhos deste post - o segundo foi feito em Agosto de 2024, e o primeiro apenas há alguns dias (Abril 2025) - dir-se-ia que o mais completo e descritivo é tendencialmente mais «aristotélico», e o mais abstraccionista, e de certo modo não completo, que remete para a(s) ideia(s) de cada um, é mais «platónico»  


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