Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Ago 24
publicado por primaluce, às 22:00link do post | comentar

... por várias razões:

 

1. A primeira por calhar no dia do ducentésimo, nonagésimo nono mês em que fizemos um certo  pagamento. 

Ou seja, 25 anos X 12 meses por ano, e apesar de uma espécie de ladroagem - que infelizmente nunca nos tem abandonado, e deixado de roubar energias -, afinal, aparentemente até estamos a chegar ao fim, e quase com uma perna às costas! 

Isto é, aquela lenga-lenga queixinhas (pois claro), de ter nascido mulher, de uma geração ainda muito complicada; e de apesar disso manter a ideia - como perspectiva de vida - de querer ser autónoma como todos os outros. Quando ainda é tão difícil...

Na verdade o que se vê é muito que eles nos chateiam, e são ridículos, mas fomos/somos nós que vamos indo. Deixando-os para trás.

Sim, aos enviesados visuais e mentais, donos de envídias inúteis.

Eles enviesam o olhar, parecem estrábicos de tanto quererem disfarçar, relativamente ao que é, aqui e ali, o seu verdadeiro foco, no entanto, ... não nos demoveram! Não nos demovem!

Só atrasaram, porque é nisso que se revêem... é aquilo que são capazes.

2. Mas ainda, Dia de emoções porque às vezes se junta/acumulam muitas razões: conversas e mais reflexões, e de repente nos estamos a lembrar que ali na estante, na capa de um álbum (*) estão palavras bem giras. Palavras que não sendo, nunca com o propósito de auto-ajuda, funcionam quase assim, e a valorizar o nosso eu: 

"(...) In all the history of the world there was never anyone else exactly like you, and in all the infinity to come there will never be another you (...)"

3. Por fim, dia de emoções porque estando a gostar IMENSO de um livro do M.E.C., onde também se encontram ideias entusiasmantes, a incitar à escrita. E para se fazer aquilo de que mais gostamos!

Mesmo que seja contra tudo e contra todos, o autor de Como Escrever aponta aos que o lêem simples ocorrências, ou ... talvez ideias!

Para usar contra os estrábicos de cada momento, ou, os boicotadores do nosso melhor (**). Dizemos nós.

MEC-Sinapses 008.jpg

(para mais detalhe abrir noutro separador)

4. Já tarde, o Expresso deu-nos notícias para amanhã: 

Vamos querer ler!  Tanto mais que o Cisma aqui referido (abaixo) vem na continuidade de discussões teológicas em torno do emprego das imagens (para veneração); assim como dos debates, quase infindos, e que ainda hoje não estão resolvidos, definitivamente. Sobre a procedência do Espírito Santo (e do FILIOQUE).

Em suma, questões de quem por acaso já escreveu um livro (nós), e para quem a escrita se tornou um vício: bom e óptimo! 

Monserrate esteve primeiramente no centro das nossas atenções. Depois descobrimos a origem do estilo Gótico (que obviamente precedeu o neogótico de Monserrate). O que tanto incomodou e melindrou Vítor Serrão e os «seus comparsas da UL»; a tal ponto que, completada a tese e publicado o livro sobre Monserrate, depois passou a ser o Cisma de 1054 e as sobrevivências, o assunto que queríamos defender numa tese de doutoramento, que a UL, na FBAUL, nos conseguiu boicotar (***). 

oFIM-do-CISMA-expresso14.08.2024-4.jpg

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(*) Álbum para fotografias, edição pico-glass, de 1987. 

(**) Por isso insiste, cada um - "você", como escreve o MEC- é único e a sua cabeça é diferente da de todos os outros. Na verdade o livro tem frases fascinantes, que merecem ser lidas directamente, e não as que aqui  escrevemos, como nos vêm à memória...

(***) Apesar da Bolsa - BD - e dos apoios da FCT.


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