Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
09
Abr 24
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

... com as minhas palavras, exactamente, mas ditas por uma pantomineira.

E com um tom que nunca seria o meu!

MariaJoãoNeto-RTP-4.jpg

(ampliar e ver em Arquitetura romântica no Palácio de Monserrate - RTP Ensina

 

Pantomineira que repete as ideias, que são da minha autoria, expressas com palavras que são exactamente as minhas, com as metáforas que (eu *) inventei, para explicar e sobretudo para conseguir «vestir» Monserrate!

Repete como se fossem dela!

Porém, o que está neste vídeo que agora serve à «escolinha da RTP» foi pensado milimetricamente, aqui - onde AGORA estou sentada - mas há 20 anos.

Quando em 2004 consegui a dispensa para escrever, o que iria ser a base (teórica, ou outra !) para a minha progressão na carreira docente.

De facto, são as ironias da vida. O que progredi? Foi o trabalho ter sido escondido, e continuar a estar escondido, como se fosse dela/deles. ** 

 

Mas progredi bastante mais, já depois de ter terminado o Mestrado, na FBAUL. Onde também aí, alguém, que afinal também «estava feito» com os Pantomineiros de Letras, lhes fez o favor de boicotar os meus trabalhos, não tendo havido doutoramento...

Por razões familiares e de saúde, dificilmente tenho condições para escrever. No entanto, nos blogues, e ancorado no trabalho inicial - que se chamou mestrado, mas foi uma imensa investigação, original por relacionar imagens mínimas (geométricas), com ideias e palavras ***. Assim, actualmente, temos muito mais escritos publicados nas redes sociais do que aquilo que ficou no livro dedicado a Monserrate.

Embora esse, por tudo o que ainda lhe consegui meter dentro - para fúria do Vítor Serrão, da Maria João Neto, e também  do próprio Fernando António Baptista Pereira - para nós Monserrate continua a ser a fonte fantástica.

E em 2017, fez-se no Palácio uma grande exposição, para a qual não fui sequer convidada, ou chamada ... ou nada. Como aconteceu!

Exposição que nos chegou pelas notícias “Monserrate Revisitado – A Coleção Cook em Portugal” em exposição - Sintra Notícias (sintranoticias.pt), já que, a Pantomineira-mor - que foi minha orientadora, e tanto quis que trabalhasse na questão das "Origens do Gótico" - nem sequer nos conhece !!!

Assim para o Observador ****, tão informado, e que resumiu  a diversidade de Monserrate, fica a que seria a verdadeira notícia.

Óptima, para que se tenha em mente um pais cheio de gente - oh ironia... - muito culta e sobretudo honestíssima, a começar na UNIVERSIDADE !!!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Quanto ao (eu) que está em cima, é preciso acrescentar, que apesar de fora de prazo, no fim de Outubro de 2001, fui aceite na FLUL para fazer um mestrado em Arte Património e Restauro. Entrei fora de prazo, e mais tarde percebi a razão: porque à senhora lhe interessava especialmente o tema. Ela vinha a estudar "As Origens do Gótico", e aquilo que a partir do fim do século XVII e depois no XVIII (no tempo em que viveu Horace Walpole 1717-1797) tanto preocupou os ingleses.

Nesse país, muitos questionavam-se sobre as suas origens, e porque razões estavam, continuadamente, a usar o Estilo Gótico.

Foi, inicialmente, neste contexto, que Monserrate lhe interessou. Depois, ... alguns sabemos a História. É por isso que mais para o fim do filme, que algumas das palavras e explicações lhe pertencem (essas não são minhas), concretamente quando fala dos jovens ingleses, alguns arquitectos, que vieram desenhar e assim estudar o Mosteiro da Batalha.

** Porém, Muito Azar! Houve um editor - o melhor de todos! - que ainda antes de morrer se empenhou na publicação do meu trabalho. Que por exemplo foi lido, por profs normais e honestos, doutras universidades

(assunto a desenvolver logo que possível)   

*** Imagens mínimas a que chamamos Ideogramas, e estão por exemplo no que é habitual designar - certa ou erradamente...? - Quinas/ Chagas/ Escudos/ Armilas e Esferas etc., vindas da Iconografia Medieval  e em que a Bandeira Nacional se baseia

**** Perguntando-se, aos Observadores que passam: será que vos estamos a esclarecer?  Monserrate: o romantismo esclarecido – Observador

 

Outras ligações, de posts da Glória AC e da BienFaire Et LaisserDire  

 

Termina-se com um excerto da capa do nosso trabalho, defendido na Sala D. Pedro V, na FLUL em 31.01.2005 (quiçá, entre as 14 e as 17 h ?)


publicado por primaluce, às 08:44link do post | comentar

Claro que todas as manhãs se dá, de relance, uma vista de olhos pelo interesse que os nossos escritos podem ter tido...?

 

E ele há dias em que, como hoje, se encontra uma enorme diversidade:

Do que vieram ler, damos mais valor ao ponto 4., que é sobre a relação que foi estabelecida entre a topografia da Cidade de Lisboa, e a estrutura arquitectónica dada a muitas das Casas, Palácios e Palacetes lisboetas.

De qualquer forma, e também porque projectei há anos uma moradia com uma situação deste tipo, foi em Monserrate que ficámos mais alerta, e conscientes, desta característica tão interessante.

Divirtam-se (e aprendam) que é o que fazemos:

  1. Os assuntos que muitos desconhecem ... mas todos discutem ! - 6
  2. Uma elipse não é uma oval, mesmo que muitas destas formas pareçam iguais - 4
  3. Primaluce: Nova História da Arquitectura - 4
  4. Sobre palácios e palacetes de Lisboa, um tema a explorar, relacionado com o modo como essas casas articulavam a Rua e a Colina, onde estava o jardim, para o qual as salas (desses palacetes) se abriam - 1
  5. Num Dia do Pai, hoje 19 de Março de 2024: Lembranças... - 1
  6. Pesquisa - Primaluce: Nova História da Arquitectura - 1
  7. O Românico «Proto-Gótico» - 1
  8. A Cruz em Aspa e o seu significado (II) - sinónima da mandorla, e de várias «formas ogivais». - 1
  9. Tomás Taveira. O "enfant terrible da arquitectura portuguesa" - 1
  10. Cascais: Casas de Veraneio e um envidraçado (lindo) cujo padrão nasceu no que designamos Ideogramas Medievais - 1
  11. Carta a Vítor Serrão... - 1
  12. Neste país, quando não se estava à espera - forçosamente – há, ou houve uma revolução - 1
  13. Os Estuques de Monserrate - 1

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