Hoje começou por este post onde deixámos vários comentários.
Porém, vá-se lá saber porquê?, esses nossos comentários desapareceram...?
Só que agora, menos mal, re-apareceram aqui. Ou seja, afinal estavam/estão na página do autor inicial:
I. e., de quem, aparentemente, domina muito melhor a questão. Assim, é evidente, também nos dá mais gosto.
(ampliar)
Depois, faria sentido acrescentar muitissimo mais - não fosse este tema (quase) infindável...
Mas, limitamo-nos - num simples post de blog e FB -, a lembrar o que Mary Carruthers no seu livro Machina memorialis (capa abaixo) nas pp. 287 a 291 refere sobre o Plano (que é uma planta muito esquemática) da Abadia de Saint-Gall; desenhado no ano 820 (d. C.) nos seguintes termos:
"Le « plan de Saint-Gall » ou comment faire d'un plan de construction une machine de méditation"
E a frase acima precede a série de explicações que entendeu dar aos leitores, para poderem compreender como, em sua opinião, os desenhos daquilo a que normalmente nós chamamos projecto, podem ter funcionado como peças místicas de apoio à meditação *
Tal como, muitas das formas aplicadas nas várias obras de arte, com destaque para detalhes arquitectónicos e para as «ogivas» nos centros dos tramos da arquitectura gótica; como todos esses elementos, em geral vistos como ornamentos, terão sido executados para apoio visual: na meditação e na contemplatio**.
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ª Bold e sublinhados nossos, visto que, é muito «paradoxal», e totalmente inesperada, esta concepção dos desenhos de arquitectura.
** Como M. Carruthers as designa (meditação e contemplação) preferindo, para a última, usar a palavra latina.