Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Ago 23
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

...não temos qualquer dúvida, essa forma representou o Espírito Santo! (*)

 

A Mandorla, que aparece na Arquitectura das mais variadas maneiras desde o século V, até áo seculo XX. Em obras dos que ainda conheciam o seu valor (significante) desde tempos ancestrais. 

 

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E, representou o Espírito Santo - dizemos nós - apesar daquilo que abaixo está escrito, um pouco diferente do que nós defendemos.

A Mandorla que é a forma geométrica resultante da intersecção de 2 círculos, por vezes apresenta-se listada, às riscas, como de certo modo está na imagem acima; mas, em vez do efeito de moldurado que aí se pode ver, por vezes essas riscas são coloridas. com as cores do Arco-íris.

Ou, por exemplo, em alternativa, e também à semelhança da imagem acima, Cristo vê-se sentado num Arco-íris.

O ARCO que desde o Livro do Génesis, também funcionou como imagem de Deus.

Note-se que desde Noé e da sua ARCA - também o Arco-Íris, passou a estar-lhes associado:

Como uma promessa da paz de Deus com os Homens, sinal de que não voltaria a haver um Dilúvio.

Assim, raras vezes a Arca é desenhada ou pintada, sem que tenha por cima, como que a protegê-la, um Arco-íris. 

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Os diferentes textos que se encontram sobre a Mandorla vão dando informações diferentes. Mas, apesar de variarem, é interessantíssimo encontrar, sempre, um tronco comum. Perceber que algo de importante terá acontecido em torno desta forma que hoje poucos valorizam...  

Quantas vezes, em Primaluce já escrevemos sobre a Mandorla: a forma que serviu para aludir ao Espírito Santo?

Ou, dizendo de outro modo, e para os que preferem falar em Simbolos, a imagem que simbolizou o Espírito de Deus.

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(*) Mesmo que sejamos - ou eu seja a única - os únicos a defender esta ideia

(**) No século XX, em várias obras dos que ainda sabiam o seu valor significante vindo de tempos ancestrais. Como já se mostrou, o caso de um teatro de Tarragona, em forma de barco, e repleto de símbolos cristãos. Como explicado por Josep Maria Jujol Junior: filho do arquitecto que fez parceria com Gaudí 

PÁGINAS OBTIDAS (num livro fantástico): Símbolos Religiosos, por Pablo Martín Ávila, Didáctica Editora, Corroios, Julho 2013 


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