O normal AMADORISMO, típico da falta de profissionalismo, com que se trabalha em Portugal
(ler aqui)
Já quase tudo se ouviu sobre o assunto, mas o mais importante da CPI (do desTAPe) parece escapar à maioria?
É que a dita CPI - se todos os que supostamente têm que ser responsáveis de alguma organização deste país; se esses forem/fossem humildes, honestos e francos... Se,
..., então eles reconheceriam que essa Comissão de Inquérito Parlamentar é também um óptimo espelho, e, melhor ainda, deveria ser uma ESCOLA na qual poderiam aprender!
ESPELHO, sim, no qual humildemente deveriam reconhecer-se e auto-reverem-se, para captar a lição.
Porque, como é habitual, tudo se faz no joelho, à pressa e sem regras.
Aliás, bem o disse a Chefe (de Gabinete) de João Galamba que tentou - Tarde e a Más Horas - levar para o dito Ministério, uma vaga sombra do que seriam BOAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS*.
A dita Chefe - e assim deu instruções ao «seu suposto responsável ministerial»... - , ela disse-o (caso alguém tenha prestado atenção, ou ouvido no depoimento tardio), porque desprezou as notas de FREDERICO PINHEIRO; ao não ver nelas aquilo que deveriam (eventualmente?) ter sido:
ACTAS **
Porém, também se percebe que FREDERICO PINHEIRO não queria ser visto como mentiroso, sobre as reuniões (escondidas) dos dias 16 e 17 de Jan. E a única (melhor) forma de o provar seriam as suas próprias notas, caso fossem consideradas, ou funcionassem, como actas. Mas para a Jurista Chefe do Ministério não o eram... e desvalorizou-as
Enfim, salta para os jornais o que vira uma super vergonha nacional, mas que é resultado do verdadeiro amadorismo com que se está nas instituições (em muitas delas fingindo que se trabalha - temos anos disso, sabemos do que estamos a registar, e pouco terá mudado!).
Ou ainda, de toda a degradação que vai no Ensino - e na educação (base) - que impede as pessoas de irem, ou sequer quererem ir, mais longe
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* Em qualquer outro país, normais PRÁTICAS PROFISSIONAIS
**A dita Sra. explicou que notas não eram Atas (e notem a importância do acordo ortográfico, e como atar ou desatar é bem diferente de registar um acto); já que, se o fossem (Atas ) teriam sido assinadas por todos, e ficado reconhecido o que decorreu nas referidas reuniões.