Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
28
Mar 23
publicado por primaluce, às 18:20link do post | comentar

IMAGENS:

Monte-estoril-Reprinting-FB.jpg

(ampliar o desenho e transformações)

Passando de "O Meu Cascais Menino", por Pedro Falcão, ao "Meu Cascais Neogótico"...

Porque, as "Casas de Veraneio" - assim designadas pela Câmara Municipal de Cascais - de facto, são casas neogóticas.

E ainda porque, estão repletas de sinais e detalhes arquitectónicos, vindos de uma tradição antiquíssima, longínqua.

O que nos faz citar Françoise Choay, que escreveu isto:

"Todos os testemunhos da arquitectura religiosa cristã do século VI ao XV são indiscriminadamente reunidos num único conjunto e sob um único vocábulo, o 'gótico'- (...)" *

in A ALEGORIA DO PATRIMÓNIO, Ed. 70, Lisboa, Maio de 2006, (sendo o original Éditions du Seuil, Paris, 1982)

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* O que é impossível não ser visto como surpreendente, e paradoxal...

(acrescentado em 10.09.2023) Isto é, que fossem necessários vários séculos, para se poder compreender que a iconografia que na Antiguidade Tardia foi a dos Godos - e ainda sinal da sua vontade de integração no Império Romano (cristão e depois católico); sim que fossem necessários séculos, para se vir a entender como as imagens criadas pelos Godos, deram origem a um estilo arquitectónico, religioso. O qual funcionou (também) como se fosse, na actualidade, uma sinalética visual.

O estilo que por isso convinha (é a questão do décor, já referida por Vitrúvio) aos reis e rainhas. Tal como seria o estilo mais decoroso, e o mais próprio para a aristocracia em geral (sobretudo a que era considerada «de sangue»).

O que também explica muitas das opções arquitectónicas a que a Câmara Municipal de Cascais passou a chamar Casas de Veraneio. E explica, sem dúvida, o ambiente visual que existe, e persiste ainda agora, em muitas ruas do Monte Estoril

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Ver também (num blog monárquico): Chalet de Férias da Rainha D. Maria Pia (Paço do Estoril) - A Monarquia Portuguesa (sapo.pt)

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E relembrando um outro escrito nosso, feito há dias, sobre uma edificação à la Philibert de l'Orme, que como é fácil perceber, a maioria não deverá entender? Talvez considerem essa edificação horrível, e o local onde está implantada, muito mais valiosa? ... Porém, quanto a sinais do passado, pela nossa parte, só podemos aconselhar a màxima prudência (pois nunca se sabe o que pode vir a seguir ! )


22
Mar 23
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

... como se prova!

Haverá mais conservador (e inútil) que este pateta? *

Expulsa a aluna, porque é ele próprio o conservadorismo feito gente ** ?

NÃO aceita qualquer tipo de novidade, que saia da sua padronização mental, e depois, como se não bastasse, põe-se ele a usar a terminologia da própria aluna, que ele tratou de expulsar da FL-UL!?

Se isto não é lata?  Só pode ser celofane, e do mais transparente que há ...

 

-b.jpg

(não se inventou...

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* E repare-se a sequência que este post dá, ao anterior dedicado - a Rui Nabeiro. Pessoa que não conhecemos e de quem só se ouve dizer bem. Ao contrário, o nome Vítor Serrão, por vezes faz-nos escrever; mas, com uma sensação de raiva no início, e depois de pena... Embora no fim, quando fica escrito, também fique um certo alívio. Sobretudo uma sensação de dever cumprido. Por se saber que - "Quem não se sente não é filho de boa gente"

**Não é o conservadorismo feito pessoa, mas sim feito «gente» (e rasca qb...)

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Lemos há dias uma tese de Arte, Património e Restauro (de 2005, feita sob a sua orientação, sobre Grossi e estuques barrocos), onde, exactamente, falta a palavra falante.

Não existe..., não consta! Mas sobra - às dezenas ou centenas de vezes - a palavra técnica. 

Confirmando o que sabemos há muito:

A incapacidade do personagem em questionar as obras de arte, e de as pôr falar. Quando, exactamente, essas obras foram manifestos, e tiveram propósitos catequéticos.

Mas são, foram estudadas na Faculdades de Letras da UL, "pelo prisma da técnica..." - em que Vítor Serrão é especialista. Já que, de Arte, e das linguagens que foram plasmadas nas obras, pouco ou nada sabe/sabia...

Ou será que o «Santinho Tomás» vai aprendendo, a passo-de-caracol , e com os escritos de quem ele expulsou?


20
Mar 23
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

Dizem alguns - talvez funcionários ...? - que o seu sorriso era contagiante.

RuiNabeiro-c.jpg

Mas, por todo o bem que dizem ter feito, à nossa maneira, apetece perguntar:

 

É o Senhor do Momento, ou o Único Senhor?

 

E se a honestidade de Rui Nabeiro também fosse contagiante?

 

RE: Dava jeito!

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(*) Na continuidade do post anterior, sobre a criação de riqueza, e as oportunidades deitadas para o lixo nas universidades, é verdade, continuamos no mesmo país


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