Em resposta a este post do FB aqui fica, a razão, mais indirecta, para na pia baptismal ter sido chamada Glória
E a minha identificação depois deste quadro - que alguém me deu e adoro - um dia passou a estar mais completa
Sobretudo quando o quero fotografar, de tripé e tudo, e de bónus, à frente tenho um espelho...
Mas vai-se vendo, que no cimo do morro da Glória, com o Aqueduto a passar em baixo, fica a Igreja de Nsª Srª da Glória, que foi devoção dos Bragança.
Como explica Isabel Stilwell no seu livro dedicado à rainha portuguesa*
Por fim, quanto à razão mais directa para ser Glória - que é como quem diz, de um nome que nunca gostei, mas muito devagarinho fui aprendendo a dar valor - tem a ver com o facto de ter sido moda em meados do século XIX. Já que afinal era o nome da menina que tinha sido a última rainha, o que para muitos pais terá feito sentido. Dessa outra Glória (minha avó) tenho uma fotografia muito gira, feita em Lisboa em 1938, quando veio viver para Lisboa. Vamos procurar...**
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*D. Maria II, Tudo por um Reino, Livros Horizonte, Lisboa 2016
**E, entretanto sobre o Morro da Glória fala-se de um tal Cláudio Gurgel... só que, muito curioso, na história da construção do Aqueduto de Lisboa (Águas Livres - ver o que escrevemos em Monserrate uma Nova História, Livros Horizonte, Lisboa 2008, p. 65) surge uma destacada figura - Cláudio Gorgel do Amaral, que era Procurador da Cidade Ocidental - quase o mesmo nome... oh estranha coincidência!