Neste artigo que recebi (obrigada ao João R) no meio encontrei uma frase muito apropriada*:
"... ou seja, a não ultrapassar aquele limite entre o que é sofisticado e interessante e o que é brega e desesperadamente à procura de likes e seguidores. Estou grata a todos os meus alunos."
Óptimo resumo que vem ao encontro do que tenho pensado (recentemente) à volta do verbo "Gabar". O mesmo que nos dá aquelas pessoas a quem se reconhece um elevado "Gabarito Intelectual" **.
Mas também - supondo que é ainda a mesma origem (aqui dá jeito) - o nome que se dá aos pobres coitados que há/havendo falta de melhor, e se ninguém os elogia, passam a vida feitos Gabarolas!
E aqui, tem-se a certeza, absolutinha, que há neste instante quem diga: "Olha quem fala!"
Dizem, dirão, julgarão... porém, o nosso único objectivo - geralmente exerce-se com uma arma (e esta, a escrita, que está agora a ser a nossa***) - é legitima defesa. Sim é em legitima defesa que andamos a gastar/perder tempo nas redes sociais.
Desde 2010, passámos a aproveitar algumas das vantagens que têm
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*Apropriada para nos fazer reflectir, qual verdadeiro aviso.
**Aparentemente, "gabarito", não sei se tem a mesma origem?
***Embora já tenhamos usado outras armas, para caricaturar, troçar, ou mesmo o comunicar à obra detalhes a realizar
E tudo isto serve para...?
Para sublimar, serve para denunciar: e embora demasiado soft, serve ainda para não calar sobre a podridão que nos rodeia... Assim foi também em 2010 que se adoptou como lema: "bien faire et laisser dire"