Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
08
Set 18
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

... faz-me pensar nela desde o 6º-7º ano do liceu

 

Porque tive um Manual de História (Geral da Civilização, suponho que se chamava assim?), feito uns anos antes, e expressamente, para os alunos do Liceu de Oeiras*.

E faz-me pensar porque, algures nesses manuais, era referida e analisada a diferença entre Cultura e Civilização. Nunca me esquecerei, inclusivamente, de um «resumo», quase como se fosse mnemónica, que  estava em dois exemplos dados:

 

A Cultura - o exemplo era a de um Monge Budista

A Civilização - a de um normal Agente de polícia dos EUA

 

No Público de ontem (7.9.2018), numa entrevista a Maria Filomena Mónica, a questão surge de novo, mas agora associada às elites. 

DSCN5470.JPG

DSCN5470-b.jpg

Para si, estas prezam o Sangue, e não a Cultura.

Claro que em grande parte estamos de acordo, porém com nuances.

Sobretudo porque as Elites de hoje, não são a Aristocracia (de sangue) a que se estaria a referir, e como se é levado a deduzir pelo que respondeu (?); isto é, porque na actualidade, as supostas Elites - ou as pessoas que nós supomos, geralmente, ou a quem atribuímos esse estatuto... - para nós elas têm principalmente, como grande valor, o Dinheiro. E associado a este o Poder.

E não é preciso «andar a contá-lo»..., de todo, pois bastam os chamados sinais exteriores (que exibem, o que fazem, o que dizem), os quais remetem para o dito, ou seja, o vil metal!

Claro que tudo isto é a nossa opinião, a de quem, prioritariamente, tem uma lista de livros que gostava de ler. Mas os actuais «quotidianos», os desta civilização em que estamos imersos - e que impõem algumas obrigações, que, se não cumpridas passamos por incivilizados -; esse dia-a-dia, não nos deixa. Porque também nos roubam o tempo, sobretudo quando implicam «rituais» muito civilizadinhos, mas fúteis.

Ora não são só livros de Maria Filomena Mónica que queríamos ler, ou pelo menos folhear e passar com algum detalhe, mas também, estou a pensar, neste caso há um livro de História - que deve ser interessantíssimo -, de Rui Ramos e outros autores, sobre o que passou há cerca de 200 anos: depois das Invasões napoleónicas, em Portugal e no Brasil: O que foi o projecto de um Reino Unido (pelo Atlântico), do lado de lá. com o lado de cá.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Por isso hoje, quando às vezes me pergunto de onde vêm certas informações que a maior parte das pessoas não têm (?), e as minhas estão quase esquecidas, apesar obscuras permanecem na memória - sendo antiquíssimas. Depois, pensando um bocadinho, lá vem a ideia dos ditos manuais. Dos dois volumes policopiados que ainda guardo, e são hoje testemunhos fantásticos, para o que, depois dos 50 anos, veio a acontecer, inesperadamente, na minha vida.

Provam como certos assuntos e várias questões passámos por elas, parece que foi «há séculos», mas desde logo, não nos foram indiferentes, não as esquecemos...

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