... num curso (e ao vivo) ouvi isto mesmo a RAFAEL MONEO
E hoje parece que só a Wiki se lembra que este arquitecto existiu...
... num curso (e ao vivo) ouvi isto mesmo a RAFAEL MONEO
E hoje parece que só a Wiki se lembra que este arquitecto existiu...
Estamos a trabalhar aqui desde 2010. Tendo alargado a https://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ e a https://casamarela.blogs.sapo.pt/.
Em 2017, seguindo bons conselhos alargámos para aqui essa difusão
Dizemos Cultura Visual, para especificar que muitos dos conhecimentos e informações que temos foram obtidas através de um dos Órgãos dos Sentidos, chamado Visão.
Claro que um começo assim pode parecer muito estranho (!), a querer sublinhar esta divisão entre fontes de informação, tendo como critério a via sensorial.
Estranho, ou mesmo mais divertido, até a roçar o anedótico, vai depender da vivacidade e agilidade mental de quem ler...
Por nós, apesar de lidarmos frequentemente com a designação Cultura Visual, claro que temos a noção da sua Unidade.
Como por exemplo, também se lê, e ouve, tantas vezes, a expressão CULTURA MATERIAL.
Claro que a Anedota continua em grande!
Porque a Cultura foi materializada, sim! Plasmada na pedra, no ouro, no couro, na areia; hoje em dia até na pele (nos tatoos). E são sempre ideias, é Pensamento que (numa necessidade de sermos muito certinhos e explicadinhos) dizemos que é imaterial...
Portanto a Cultura é Una. Sendo que às vezes, para se estudar, e porque não podemos abarcar tudo, de facto há cortes operacionais que se impõem.
Alguns inclusivamente especializam-se nalguma dessas áreas científicas, como passaram a ser designados os campos, os ramos, ou os «territórios» de estudo e de trabalho...
Fazem-se as mais variadas das analogias - operação mental essencial, sem a qual, quiçá, não haveria saber, conhecimento, cultura? - sendo que uma das analogias mais reconhecidas é estabelecida com a Topografia, como alguns dos especialistas da Arte da Memória (Frances Yates, Mary Carruthers) nos lembram.
Assim, para esses autores "diferentes assuntos" podem ser "diferentes tópicos"... (vem de topos=lugar)
Só que agora interessa-nos apenas sublinhar a nossa ignorância - por isso perguntamos, se é que existe de facto uma Cultura Visual - onde é que se estudam os componentes - saberes, conhecimentos - que a integram? Em que livros e em que estabelecimentos de ensino se trata desta «coisa vaga», que parece não ter principio nem fim (como o círculo), e que para alguns de nós, dadas as nossas actividades profissionais tão específicas, precisamos dela, mas não se consegue definir e delimitar?
Quando estávamos mais centrados na investigação e na redacção da tese de doutoramento, e quando surgiam dificuldades, lá vinham, muito agitados, uns tipos «guardas fronteiriços», de uma fronteira que nunca ninguém desenhou - e só eles sabem onde passa*... Vinham-nos dizer que ali não podia ser! Teria que ser noutro sítio. Que transpor, a tal linha mental, invisível, e exclusiva das suas cabeças hiper-rigoristas (nós vemos vazias, ou, tendencialmente mais cheias de preconceitos) era proibido!
Felizmente as cabeças desses guardiões (ou são mais gingatones desta feira ridícula e carnavalesca em que vivemos mergulhados?**) pertencem-lhes a eles, e nós usamos a nossa!
[Cabeça que, diga-se de passagem, é normal. Pois nem é desmesuradamente grande, nem de pôr e tirar, como a deles].
Embora seja preciso dar imenso uso a esta nossa cabeça, quando se consulta e lê um livro como este, cuja capa estão a ver. Mas foi para isso que "Deus no la deu"....***
Um uso que lembra a Ginástica: os movimentos que nos fazem mudar de piso, e de lugar/topos. Pois estávamos ali, mas passamos mais para o lado, ou para o sítio à nossa frente, ou atrás. Nem sabemos para onde estamos a ir quando se fazem descobertas, é o verdadeiro paradoxo.
Muito giro! Mudar é bom, aqui para nós dá saúde e faz crescer: o melhor da vida!
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*Poderíamos (por graça) chamar-lhes também Metodólogos, já que se apresentam como profissionais de uma metodologia pensada milimetricamente a régua e esquadro. Pensada precisamente para as ciências actuais que não têm uma história: Que nunca se filiaram ou sequer descenderam de saberes antigos, ciências que surgiram prontinhas, num dia e numa hora exacta (TMG!). Esqueçamos até a palavra Polimaths, já que para os ditos Metodólogos essa realidade não é para existir, como também para eles, nunca existiu no passado.
**Gingatones que, sabe-se lá, já podem ter virado «responsáveis da Cultura», ou até consultores ministeriais?, e nós ainda nem sabemos!
***E será assim que se escreve? Ouvia-se antigamente (em escrita fonética deve ser nuladeu...?). Mas mais moda é dizer Thanks God. E dizemos!
Por conseguirmos ler em francês, em português e em inglês, mais ou menos, e ainda o suficiente, para captando palavras latinas, e lendo alguns caracteres do alfabeto grego, conseguir perceber como tudo esteve ligado without borders.
E sem fronteiras poder encomendar livros pela Amazon ou outras, que nos trazem notícias de escolas e de ensino que é também sem fronteiras... Para pessoas de mentes abertas!
1ª - "A Forma segue a Função" - de Louis Sullivan
2ª - "Re-aproveitar materiais e objectos" - uma das regras para um Planeta mais sustentável
Face à primeira ideia/premissa, é licito perguntar: É possível re-aproveitar materiais e objectos? Não vai parecer um bric-à-brac, quando alguns desses objectos pensados para outras funções surgem associados a outras utilizações?
Não vai ser ilógico, anacrónico, até mesmo «coisa de pobretanas», que tiram os objectos dos seus contextos próprios e os adaptam ad hoc para uma qualquer outra função ou propósito utilitário?
Pois ficam as perguntas, próprias para um artista superior, para ele «desagregar e rhetorar», e enfim nos explicar. Já que da quantidade de informação poderá sair alguma resposta...
E então aguarda-se.
Pois em termos de design dificilmente haverá questão mais premente na actualidade
Só (como se fosse pouco!) sobre o atraso da História da Arte em Portugal
Muitas vezes tentei procurar, e esclarecer-me, sobre as datas em que viveram ou em que publicaram os seus livros/estudos/trabalhos de investigação, muitos dos autores que admiro e em cujos trabalhos reconheço haver contributos significativos para o avanço dos conhecimentos na área cientifica que é as das imagens.
Podia talvez chamar-lhe Cultura Visual?, mas é tanta, são tantas e tão díspares as confusões existentes neste meio - que vai do Design à História da Arte (mas que obviamente toca tantas outras ciências e saberes*) - que vamos preferindo dizer o que ficou acima, sublinhando por isso a designação: área cientifica das imagens.
E o atraso da História da Arte em Portugal, aqui para nós, ele ronda os 60 anos, e até mais.
Pois temos como referência o meio do século XX, exactamente a data em que nascemos, e em que os melhores autores revelaram os progressos que vinham a fazer.
Daí para a frente, e quando deveria ter sido sempre em crescendo, aconteceu o oposto: alguém, ou muitos ao mesmo tempo? (eles) não viram nada melhor do que repartir, partes e mais partes, uns pelos outros: «disjuntando» assim conhecimentos que sempre tinham estado unidos.
Por exemplo, sem que se preocupassem se era o tempo do texto ou o das imagens...?
Resultado, tudo «bem divididinho» levou ao que hoje se passa: ninguém se entende, ninguém sabe pensar. Porque, ou usam exactamente a palavra e a expressão certa (exclusivamente a que aprenderam, e não sabem sinónimos), ou, meus amigos... : "sff., não se importa de repetir, não ouvi bem, não compreendi!?"
Mas, em geral não é um problema de audição, e é antes, tout court: "falta de equipamento mental!".
Ou, como diz o outro: "Ah! falta-me o link, mas só esse link..."
Assim, para quem perdeu o dito link «e se desagregou», cá está ele: aqui mesmo!
Quanto à prova das evoluções culturais, a passagem de umas para outras palavras - como referentes do pensamento e das Ideas que ocorrem/ocorreram no dito, ao longo dos tempos (seja individual ou colectivamente) - , aqui fica a contratacapa de um livro díficil de ler, com sublinhados (levezinhos) nossos, sobre como a Arte - geralmente repositório de Ideas - foi passando a ser outra coisa, e mais outra, e outra, e outra**;
i. e., foi evoluindo.
*Ou seja, «metodologicamente» tão amplo - pela grande diversidade de áreas cientificas que pode implicar - mas depois restrito, curtinho. Ou até, vergonhosamente «mosquitnho-minusculinho», de um pais que não apenas se reduz, geograficamente, à mera e estreita orla litoral, mas apenas e quase só às antecâmaras dos poderes dos gabinetes ministeriais, e pouco mais. A lembrar o resumo de Eça, e como se o mais importante fosse só residual:
... o resto é paisagem...
**Como é por exemplo, nada despiciente, a questão da distinção entre o Bom e o Belo.
Ai, ai tanta informação!
Ai, ai, tanta polissemia, ai, ai tanta quantidade (de informação)!
E os que pensam que isto de nada vale, ou valia: que eram imagens sem sentido! Meramente decorativas, seja lá isso o que for**!?, vejam como toda esta temática se foi descobrindo (para nós) a partir do túmulo de Egas Moniz
Só que, para nós, é a qualidade como adjectivo que interessa (e não a quantidade, como é óbvio...)
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*Vamos em breve passar ao Dicionário de Símbolos e ao que essas imagens podem - como se diz, vagamente, nesse livro - ter significado.
**Saibamos nós, sim ou não os vários sentidos da palavra decorativo?
Mas há mais: 1. Design e BD em Portalegre!
... para registar (depressa) as ideias urgentes.
... nas questões da sustentabilidade do planeta.
De um artigo sobre a visão do antigo Presidente dos EUA para o futuro do planeta, repare-se como tem tudo a ver com Design, e, sobretudo, com o seu ensino.
Repare-se, enfim, como não há espaço para «fingimentos», ou a ideia de que basta apregoar para ficar feito.
A questão tem que ser propagandeada, é verdade, mas tem que ser executada. Pois exige ideias, acordos, mecanismos e tecnologias (muita substituição do que existe, por novas soluções).
Vão ser décadas a corrigir...
"Barack Obama chamou também a atenção para o facto de, atualmente, a grande dificuldade não ser a falta de tecnologias que possam ajudar a combater as alterações climáticas, mas sim a vontade política, institucional e individual de aplicar essas mudanças. “Temos que arranjar uma forma de educar a opinião pública sobre as vantagens destas opções na sua vida”, explicou."
E, claro que as Opiniões Públicas começam nas escolas!