...é dedicado ao Amigo de Oeiras. Pois merece compreender bastante mais do que aquilo que lhe vão dizendo.
Merece ser ajudado «a cair na real» em vez de viver alheado do verdadeiro espírito da casa aonde chegou!
Escrevemos concretamente, sobre a utilidade e a validade de algumas imagens antigas, que apesar de terem sido criadas ao serviço da Arte Cristã, e da sua origem ser «ainda desconhecida da maioria», as mesmas superabundam em paramentos, vários elementos litúrgicos, em selos e medalhões, frontões, em fachadas, etc...., das nossas igrejas.
São imagens a que nos habituámos, e portanto como os sabores que se conhecem por hábito quotidiano, esse é um factor que tende a influenciar o gosto.
Nada disto se ensina nas escolas de Design, embora os melhores designers e os mais profissionais o pratiquem.
Por exemplo, nas nossas televisões (estúdios de Carnaxide, mas não apenas nesses), nos fundos e em vários cenários dos programas da manhã e da tarde; nos programas de carácter mais familiar e generalista (para o grande público), estão lá, em grafismos contemporâneos algumas das mais conhecidas imagens (e depois dos padrões que essas imagens geram) que foram importantes IDEOGRAMAS MEDIEVAIS.
Assim, da nossa colecção de Ideogramas medievais ou antigos:
hoje transitamos para interpretações actuais e super-contemporâneas dessas mesmas imagens:
Porque temos - como toda a gente - as raízes no passado, para viver no presente, e a aproveitar o melhor destes dois mundos, vamos pondo on line alguns dos nossos trabalhos. Lamentando no entanto, que estas hipóteses de publicação, e a da existência possível de públicos alargados, deturpe demasiado algumas mentes. E que as ponha a raciocinar (criando alguns as tecnologias que permitem estes comportamentos da sociedade actual) como se toda a sua vida fosse pública e sem reservas ou pudor.
Resta acrescentar que, como hoje sucede, se tratam de imagens nossas (propriedade intelectual/direito de autor), feitas para Primaluce e Iconoteologia, naturalmente
por Glória Azevedo Coutinho