Em 2001, com mais de 24 anos a ensinar (desde 1976) era urgente ir fazer um Mestrado, porque ai! ai! ai!, afinal não passava de «Assistente Estagiária»!?
Em 2005-06**, com mestrado terminado e porque ai! ai! ai!, era preciso ter um doutoramento, lá fomos nós...
Em 2008, com o livro sobre Monserrate publicado, idem porque ai! ai! ai!, já é demais!
Em 2010, porque precisamos muito de si para dar aulas, fica só com 1 semestre de dispensa sabática, e já agora o doutoramento deixa de ser prioritário.
Em 2013 - a meio, agora fica por aqui, pois vai ser TUTORA, porque ai! ai! ai! ai! ai!
Em 2015 - também porque ai! ai! ai! a lei tinha determinado que se aplique aos Profs com mais de 10 anos de Ensino, o título de "Especialistas, Técnicos de Reconhecida Competência".
E assim, ou por uma qualquer outra ordem (?), temos 3 graus académicos: sendo dois mestrados e um outro ainda mais acima, qualquer coisita. Porque sim! E ai! ai! ai! ai! ai!
Brinca-se como no recreio, em que à mínima - aos infantis Batoteiros - o que lhes dá jeito é mudar as regras do jogo:
Não para eles - "Os", - porque "rough and draft is more than enough", para sempre.
Mas se forem elas - "As" - e por cima com muito mais do que 24 anos (42) de experiência profissional a ensinar e a projectar, não passam e nunca serão mais do que estagiárias...
Há que tempo isto devia estar em vigor!
Só que, quem sabe (?), talvez este post seja sobre os "Jacintos":
A flor da época, que é gira, mas tem um cheiro empestante,
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*Em que "empestantes" é igual a "doutores por favor", que a legislação também deveria cuidar de pôr "in situ". Por isso dizemos: "Quem sabe, sabendo daquilo que sabe, logo identifica, à distância, os ignorantes fedorentos, «empestantes».
** E 30 anos depois do grau de licenciatura.