Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Mar 18
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar

Em 2.03.2002, quando era suposto continuar a ser projectista de um Cemitério em Carnaxide, para a CMO; «solucionadora» de problemas nalguns edifícios com Patologias construtivas (ou provocadas pelo desgaste normal).

 

Quando era ainda suposto continuar a ser prof. de Design de Interiores e arquitecta (de exteriores - ficando os interiores mais para os amigos...). Por essa altura (dirão alguns!?) - passámos a fazer o contrário do que seria normal. Mais, os "hands on" e até outras actividades dos Amigos de Monserrate (AAM) eram para esses mal-dizentes, um disparate e a verdadeira perca de tempo...

Mas, tinha sido meses antes, depois do Verão de 2001, na casa (e para a casa) que é «a mãe de todos os disparates», que para fugir aos problemas que estavam a ser criados pelos novos "arrivés"*, que decidimos ir fazer um mestrado na FLUL.

Foi aí então que, indo eu para a Fac. de Letras com a temática de Monserraste, Maria João B. Neto entendeu que tínhamos que descobrir  a fonte dos Arcos Quebrados!?

Na verdade a sua terminologia era outra, chamando-lhe  "As Origens do Gótico". Porém, bem cedo nos apercebemos que se tratava de uma fonte, e de uma questão associada à água. Ou seja, de algo de onde «brotavam» - todos de seguida - vários, muitos arcos quebrados.

Enfim, percebemo-lo, ou quase instantaneamente fizemos todas estas associações (aparentemente sem lógica e quase tontas?!**) dada a semelhança entre o arco que está no centro da fachada (SETEAIS) e os maiores arcos do Aqueduto no Vale de Alcântara.      

AQued.-desenhoCustódioVieira.jpg

Semelhança que, se sinceramente não a virem, ou até se não concordarem com as nossas constatações, talvez tudo isso não tenha mesmo importância nenhuma?

Porque quem passa no Vale de Alcântara sob as arcadas, provavelmente não memoriza, um-por-um, o desenho diferente de cada um dos arcos? Quem passa recolhe como que uma impressão geral (que é aquela que de facto memoriza), fruto da variedade que se apresenta aos olhos de todos. 

Enfim, encurtando razões, o dia de hoje é para nós muito especial: porque há 16 anos vimos na imagem de cima uma fusão (ou confusão?) dos arcos que estão na imagem inferior.

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*Melhor dizendo: "Les vrais arrivistes - masculin et féminin identiques" como está no Wiktionnaire.

**A fazer lembrar um brainstorm: quando, depois de «provocado« o cérebro se consegue que torrentes de ideias, ou de imagens, possam assolar a mente daqueles que procuram soluções para resolver problemas

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Re-publicado em 3.3.2023 pode-se acrescentar que fomos ressarcidos, parcialmente, de muitos dos "harassment" - que deviam ter sido evitados - por quem tinha que o fazer. Novas estórias que esperamos, em data oportuna, vir a contar... 

 


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