Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
27
Fev 18
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

Para além disto, a frase sobre um "Panorama ainda muito pobre da Historiografia da Arte em Portugal", foi recolhida em José Eduardo HORTA CORREIA, do seu Prefácio à edição (traduzida) de A Arquitectura Portuguesa Chã, por George KUBLER.

 

Mas, se não é nossa a frase original, não quer dizer que não se concorde, totalmente, com ela! Aliás, desse Prefácio de Horta Correia destaca-se o que agora designamos por «uma certa volatilidade da Arte».

Isto é, o facto de não ter que ser vista, e ter que ser compreendida - ad aeternum -, sempre da mesma maneira*:

Porque outras gerações, as mais novas ou as que vêm depois, por terem outros métodos, outras informações (antropologia, psicologia, neurociencias), ou até objectivos diferentes - porque se focaram (ou foram obrigados a olhar para) em aspectos diferentes, ainda nunca antes vistos com a devida atenção. Assim, esses outros investigadores podem entender melhor, aquilo que antes, os mais velhos, não tinham compreendido. 

Mas eis como arranca a referida tradução - com Horta Correia a lembrar que o Panorama é pobre, a avisar que as gerações mudam, e que com elas muda o olhar** Mas mesmo assim, tudo muito «deeeeeeeeeeeeeeeeeeevagar»:

 

"Prefácio à edição portuguesa

A obra de George Kubler, A Arquitectura Portuguesa Chã. Entre as especiarias e os diamantes — 1521-1706, constitui uni marco importantíssimo no panorama ainda muito pobre, da historiografia da Arte em Portugal.

O período de 1521 a 1706, sem dúvida dos mais desprezados da História da nossa Arte, fora ofuscado pelo prestígio de que gozara o «manuelino» na historiografia nacional, tida durante muito tempo como expressão privilegiada da alma nacional, depois também pelo «joanino», graças sobretudo à persistente inventariação e divulgação da talha setecentista por Robert Smith.

Enquanto os estudos do Renascimento (***) em Portugal já haviam sido iniciados por figuras como João Barreira ou Vergilío Correia, o Maneirismo haveria de ter de esperar longos anos pelos magistérios de Jorge Henrique Pais da Silva, que lançara novas pistas para a investigação da arquitectura portuguesa dos séculos XVI e XVII, ...”

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*Aliás, dir-se-ia que é para isso - para os temas complexos e para as revisões por outras gerações - que existe o Ensino Superior... Não para ficar estacionado na imutabilidade do Saber

**A não ser que, sobre estilos e para o vocabulário visual dos Designers lisboetas a sabedoria seja anedótica, tip'assim: 

Primeiro veio o Manuelino, depois o Joanino, o Pombalino, e no fim o Raúl Lino

***Sobre o Renascimento artístico do séc. XV (o de Itália, e não o do Norte da Europa que foi no século XVI), e porque não são poucos os materiais que recolhemos desde os estudos inciados em 2001 na FLUL, um novo ciclo está a ser iniciado em ICONOTEOLOGIA

(tendo por objectivo mostrar a desonestidade, cega, de malfeitores, que vai perdurando no Ensino Superior


26
Fev 18
publicado por primaluce, às 22:00link do post | comentar

... em que as analogias são essenciais (e o pensamento, ao fazer essas analogias, também se serve do desenho*)

 

O que é, como se criou o estilo Paleocristão? E depois de existir, o que deixou, como património cultural, para os outros estilos que se seguiram?

Enfim, para aperitivo (enquanto pensam..., mas só um bocadinho para não cansar!), a lembrança de uma frase hiper-repetida pelo nosso orientador do Doutoramento:

"Glória, Não vai fazer uma história da Arte, "Não vai fazer uma história da Arte, "Não vai fazer uma história da Arte..."! Ai, ai, ai..., que aqui mando eu!**

E assim, com todo o gosto, se inaugurou um novo ciclo Iconoteológico

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*Isto pela simples razão que ele sabia, tão melhor do que nós (ao estar por fora), da originalidade das nossas ideias... Aliás, escreveu-o (algures), sem que nos tivesse dito, directamente, e como seria esperável de um orientador, o que estava a vislumbrar, muito melhor do que eu.

**E mandam sempre todos os homens, todos os reitores e todos os pró-reitores - doutorados da mula russa ou do raio qu'os... -, porque as mulheres (em Portugal) serão sempre uma onda que eles têm que organizar

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INK.jpgE, é verdade, o tempo passa, muitos fomo-nos desgastando - ou não (?), e apenas ganhámos mais razão e ainda mais energias vindas da dopamina e da serotonina. No entanto, ainda lá estão, no site de Belas-Artes - CIEBA, as informações, que, claramente, não fomos nós que as escrevemos. Mas sim alguém bastante «mais sabedor»...

 https://ciebafh.wordpress.com/linhas-de-investigacao/

Origens, Significado e Evolução dos Estilos Artísticos – Evolução dos Conceitos nos seus Contextos Culturais desde a Antiguidade até ao Mundo Moderno

Responsável: Professor Fernando António Baptista Pereira


21
Fev 18
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

Ou seja, uns dias depois do "Rewarding Disobedience", e tendo nas mãos mais um álbum dedicado a Monserrate - que nos lembra os vários álbuns que foram feitos no meio-fim do século XX (enquanto lá em Sintra o edifício se ia desfazendo...). Por aqui vamos vendo, cada vez melhor, o que os desenhos e as imagens sempre ensinam*:

 

"Drawings that were (& still are) a reward"

E decidimos brincar com elas. Que é como quem diz, vê-las ainda melhor, estabelecendo métricas e marcas (o traço verde) para ajudar na comparação dos desenhos.

owen 002-blog.jpg

Acima imagem vinda da versão francesa do trabalho de Owen Jones - arquitecto e decorador inglês (na actualidade seria o verdadeiro designer) que reuniu ornamentos dos principais monumentos da Europas Ocidental, mais especificamente, daqueles que eram visitados no Grand Tour. Imagem (vinda da versão francesa La Grammaire de l'Ornement, ed. L'Aventurine, com os textos da tradução de 1865) que parece estar na origem do desenho que foi aplicado em grandes áreas do Palácio de Sintra.

Abaixo a imagem das paredes de Monserrate (fotografada em 1987 e passada agora a desenho) deixando para os leitores a curiosidade de procurarem as diferenças e as semelhanças**.Padrões-estuquesMonserrate-blog.jpg

Por fim, e apesar de se saber que Owen Jones fez este trabalho aproveitando os conhecimentos que vinha a adquirir, entusiasmado com as possibilidades da cromolitografia (que então estava a nascer). Na verdade, e apesar desse seu interesse - mais técnico - por um processo de reprodução que permitia imprimir a cores, é forçoso destacar que este trabalho de Owen Jones é também de uma enorme qualidade literária (histórica e informativa***):

Assim, na Grammar of Ornament encontram-se óptimas informações que completam outras - em geral mais conhecidas, ou mais acessíveis, vindas de autores mais recentes, e da bibliografia contemporânea (mas não tão rigorosa). Como são exemplo as dos Dicionários de Símbolos, ou de trabalhos valiosíssimos, como é o caso do Dictionnaire Critique D'Iconographie Occidentale 

owen 003-C.jpg

Por isso a escolha do excerto acima (de Owen Jones), relativo às imagens que designa "Mauresques". Como se pode ler é incrivelmente preciso e informativo, fazendo lembrar o que vemos (e lemos) em sinais tão diferentes, mas que são igualmente, muito falantes. Ou seja, nos sinais nascidos no contexto da Arte Cristã, e que se destinavam a exprimir ideias do cristianismo.

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*Isto é, há (ou devia haver, e praticar-se) um carácter muito mais experimental adequado para a investigação em artes visuais. Já que, sempre que se põe a mão num qualquer desenho, pode receber-se em troca «um dilúvio de informação»!

**Não me esquecendo nunca da  Visita Guiada a Monserrate, da RTP, e da grande lata da Maria João Neto a dizer que tinha sido facílimo encontrar nos desenhos de Owen Jones os padrões do Alhambra que foram transpostos para os estuques de Monserrate. Percebe-se! Ela lá sabe (aliás melhor que todos!), como plagiar é mesmo facílimo...

***Porque, lá atrás (no tempo), mais perto dos acontecimentos, há autores que transmitem informações muitíssimo mais completas. Bem diferente daquilo que hoje os nossos contemporâneos, andam tão longe de (as) perceber, quanto mais consegui-las nas investigações que fazem. Passa-lhes ao lado...


19
Fev 18
publicado por primaluce, às 15:00link do post | comentar

Este nosso blog foi criado para os assuntos sobrantes de um mestrado que a FLUL decidiu esconder...*

 

No entanto, e muito antes que a FLUL (para nós) existisse, e depois disso, houve e há muito mais vida, e muitos mais assuntos, nos quais sempre estivemos implicados. E este é um deles.

Aliás, a nossa entrada para o IADE relacionou-se com a necessidade de divulgação dos temas da poluição e da preocupação com a sustentabilidade, junto, e para, os estudantes de design.

Para que incorporassem esses temas nos seus projectos, quando a referida preocupação se via mais ao longe, e pareciam evitáveis muitos dos problemas que, de agora em diante, já não se sabe como se vão conseguir estancar?

Mas, até que nos fartámos nós de tanta parvoíce, desligámos. Sim, desligámos, de uma sociedade surda e apostada em ser disparatada. Nada prudente; com todos a portarem-se como verdadeiros adolescentes...

Só que, e começo (felizmente) a colocar esta questão assim - a da certeza de que quando partirmos deste mundo, vamos daqui com a consciência (a moral e a científica, ou melhor, vice-versa) mais do que descansada! Por tudo o que ensinámos e o muito que avisámos...*

E hoje é outro aviso, porém, como os anteriores, também nada simpático... Ou talvez bem pior?

Se na África do Sul, dadas as alterações infligidas ao planeta - que reagiu modificando-se em aspectos que lhe conhecíamos como estáveis e adquiridos (o clima); se nesse país a falta de chuva obriga a 25l água/pax/dia, imagine-se que no futuro (próximo) um dia nós teremos o mesmo!?

Visto que se tratam de regiões geográficas equivalentes, no hemisfério Norte e no hemisfério Sul, com condições climáticas análogas.

É preocupação porque os governos não podem fazer tudo, e principalmente porque nem reagem a tempo. Dava/daria muito jeito que os vários aspectos que aqui estão implicados (Higiene e Saúde Pública) começassem a ser vistos por quem tenha capacidade para o fazer, nas áreas da Engenharia da Saúde e do Ambiente.

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*E Thanks God ou Deo Gratias pelo que aprendi na FLUL. Mas não pelas "membranas" de que, na sua imensa ânsia de plagiar, Maria João Baptista Neto anda agora a escrever. Mas claro, é com ela (pois membrana é hoje coisa de Osmose, e de ETAR, suja, como se sabe...). Ver em Glória Azevedo Coutinho, Monserrate uma Nova História. Livros Horizonte, Lisboa, Fev. 2008.


18
Fev 18
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

frco-em monserrate.jpg

Ou, um outro provérbio: "De pequenino se torce o pepino..."

 


16
Fev 18
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

É Esta


15
Fev 18
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

SEI BEM DE MAIS AQUILO QUE ENSINEI, DESDE 1976, NO IADE.

 

E hoje sei até, muito melhor, das guerrinhas ridículas que foram feitas... Não pela nossa competência - a de quem não sendo «doutorado em materiais», sempre foi, apenas e somente isto: uma utilizadora dos mesmos; transmitindo depois esses saberes - de utilizador experiente.

Porém, ao contrário, a incompetência (alheia, do início do século XXI) entendeu tudo de modo diferente: ou seja, entendeu de um modo típico deste tempo, que é o dos hiper-especializados. Ou, o tempo dos que também são, nas suas práricas, os mais fantásticos ignorantes da generalidade.

Com comportamentos de quem não aceitando que pudesse haver professores, e ensino, transdisciplinares - como acontecia nas antigas escolas técnicas, dos meados do século passado (em que o IADE se inspirara). Então, esses benfeitores de vistas larguíssimas decidiram portanto guerrear e incomodar quem (JÁ) estava no seu posto há décadas...   

Mas enfim, deixá-los, porque sei sobretudo quem tem vivido com a consciência (i. e., Com a Scientia) muito tranquila de ter feito o melhor que podia e sabia.

Sei os livros que comprei, e as Sebentas de Estudo que fiz para os (meus alunos) poderem estudar. Sei, ainda por cima, que chegaram aos alunos de outras escolas, como a FAUTL...

A.QUARMBY 001.jpg

E, particularmente, hoje lembro-me do que disse sobre os plásticos..., e sobre a sua história interessantíssima; bem como sobre as facilidades de moldagem destes materiais, e o melhor emprego, mais adequado para os termo-estáveis, e para os termo-plásticos.

[Nestes blogs, corro até o risco de repetição, pois parece que ainda há dias se escreveu isto?]

O tanto que se disse naquelas aulas que os termo-plásticos  eram mais fáceis de destruir e os termo-estáveis - mais estabilizados quimicamente -, por isso muito mais duráveis: embora nenhuns se devessem usar no fabrico de consumíveis! Deveria preferir-se usar o plástico para objectos de maior durabilidade, em que os processos de moldagem, por exemplo por injecção, fossem os mais adequados para a produção de objectos com geometrias mais difíceis de obter em qualquer outro material (impossível de injectar em moldes).

PLASTICS 001.jpg

Mas "bem prega frei Tomás...", e num mundo a praticar cada vez mais o contrário (do que se ia dizendo nas aulas*), que sentido fazia estar a falar para peixes surdos, imersos em águas incrivelmente profundas? Falar às cabeças dos que não queriam emergir, nunca?

Assim, cerca do ano 2000 - mas sem que saiba precisar a data exacta... - passámos a estar dedicados à disciplina de Projectos de Design de Interiores, ou Ambientes. Quer dizer, à disciplina que é a cúpula normal, de todas as diferentes bases que antes vínhamos a lançar e a construir (que é como quem diz - a ensinar).

Foi porque desistimos que mudámos? Não! Não se desistiu de nada! Só que não vale a pena teimar, e hoje cada vez mais se vê que "vozes de burro não chegam ao céu". Em especial neste mundo que anda infestado de sábios

Uma coisa é certa, no espaço da nossa geração - a do baby boom do pós-guerra - e é horrível dizer isto (por tanto que se fez para que não acontecesse assim...!) o planeta foi quase completamente destruído. Por isso o título -

Será que ainda vamos A TEMPO?

Irá Isabel II a Rainha de Inglaterra a tempo?

~~~~~~~~~~~~~~

*E com vários políticos (PMs & Companhia), de que não temos saudades, a fazerem exactamente o contrário daquilo que se ensinava no Ensino Superior. Dando assim péssimos exemplos e insuflando teorias opostas ao que se devia estar a praticar.


14
Fev 18
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

..., ou lindo, lindo, lindo - no dia de S. Valentim - seria explicar como as mandorlas se transformaram em corações que a Arte Portuguesa tanto valoriza:

hearts-4.jpg

hearts-3.jpg

Que aqui se dedicam aos obscurantistas:

Doutores fátuos, autores das teses que lhes deram o poder (nas instituições onde m'andam...), mas não a clareza do seu saber!

Uma clareza que, por acaso ou não, recebemos com grande simplicidade

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12
Fev 18
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Já há dias se apresentou esta página de um livro de J.-A. França. Mas agora os sublinhados mostram que o assunto do post de hoje são os telhados altos:

j.a-frança-telhados-chalets.jpg

Ramalho escreveu sobre um "Horto Psiquiátrico" instalado nos Estoris; "Chinfrim" que como ele próprio pôde ver se espalhou, de Cascais em direcção a Lisboa. Num processo que - leiam acima - "de linguagem culta passou a linguagem corrente"... 

É verdade que não sabemos muito bem - nem fomos mais longe para indagar -, onde acaba a descrição de Ramalho Ortigão e começa a de J.-A. França. A simbiose parece perfeita, e assim, melhor ou pior (?) aceitamo-la*.

Até porque no texto acima, no parágrafo que começa em "Os «chalets» anglo-suíços marcaram..." pode parecer um diálogo em que também esteve presente A.W.N. Pugin. Com Pugin - o arquitecto, a lembrar o problema do peso da neve e do gelo (e já há dias se adiantou esta questão**) sobre as estruturas construídas. De uma página sua, aqui fica a prova com uma pergunta:

Dada a importância do que escreveu, e como esses seus escritos contrubuíram (talvez mais do que a obra realizada?) para mudar a arquitectura; será que foi ele o primeiro a introduzir a ideia de que os telhados altos eram para a neve poder escorregar? 

pugin-roofs 002-b.jpg

Pois, seja como for (não sabemos?), mas quando se lêem alguns excertos do Libellus formatione arche de Hugo de S. Victor, por essa obra conclui-se da importância da Arca de Noé para a imagem da igreja (e da arquitectura) gótica. Mas, primeiramente, porque foi essa a ordem, para a igreja tardo-românica (ou proto-gótica), e depois para a igreja gótica.

Enfim, e concluindo, quando se fazem essas leituras e nos apercebemos dos muitos questionamentos (tão erróneos) em torno das "origens do estilo gótico"; então, esta justificação da forma íngreme dos telhados - de serem assim por causa da neve -, francamente, «não cola»!

E mesmo que vinda do consideradíssimo A.W.N. Pugin, não deixa de ser para nós (como aliás já se escreveu) - uma "boutade arquitectónica". 

Mais: vale a pena ler o original, e indo assim direitos ao assunto - no Livro do Génesis. E neste ler a descrição dos preparativos de Noé, que devia construir uma arca como Deus lhe disse***.

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*Lamentando que não tenham conhecido (ou pelo menos referido...) a ideia Enciclopédica que existiu e se fez em Kew Gardens? Pois talvez vissem melhor - com «mais bondade» - a colecção arquitectónica que existe no Concelho de Cascais. Talvez a precisar de roteiro turístico, exactamente com esse espírito. Mas, lá estamos nós a dar ideias...

**Como podem verificar já se aludiu ao assunto mais do que uma vez:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/tecnicas-laboratoriais-ao-servico-de-396759

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ainda-em-torno-da-obra-de-hugo-de-s-44496

***Como é sabido, a monarquia e a nobreza sempre consideraram que o seu poder (e autoridade), são de origem divina. E alguns também sabem que uma das preocupações dos arquitectos oitocentistas, face às variedades arquitectónicas que então passaram a existir; nesse século XIX continuou a haver - ainda antes da preocupação com a funcionalidade -, uma preocupação com a conveniência.

Portanto, fosse em Cascais ou Sintra (cuja arquitectura dita "de veraneio" está repleta de telhados altos), ou em qualquer outro ponto - e o mesmo na maioria dos países ocidentais; os arquitectos e os construtores questionaram-se sempre sobre qual deveria ser o estilo, e as formas mais convenientes para marcar/distiguir casa do rei, e as dos nobres que o companhavam? Como vemos (por aqui, hoje), a resposta predominante encontraram-na nos telhados altos das igrejas e catedrais...


09
Fev 18
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

... sobre como se estuda em Portugal, e não se deixa inovar. Aliás típico da FLUL*

 

Como as instituições e os seus caminhos são inconsistentes, aleatórios ou à vontade de cada novo freguês - arrivista -, ou acabado de chegar. Sempre indiferentes aos passos já dados, às novas explorações e às novas hipóteses colocadas.

Diz a OCDE

E por aqui seguimo-los, aos relatores, não deixando que nos silenciem!

 

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*Não aceitando que se retirem todas as conclusões, sobretudo as melhores e os avanços feitos nas áreas científicas em que eles próprios impingiram temas e ideias que obrigaram os alunos a investigar. Mas em que no fim, esclarecidos os enigmas, à boca cheia, os próprios responsáveis repetem: "Esconda, esconda, esconda, ponha para trás!"


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