... ou as mais apropriadas, e o sentido prático/didáctico que devem ter em situações específicas, de perigo:
Francamente pareceu-nos estranho! Muito estranha a frase da Senhora Ministra citada pelo Público:
“Número de mortos sobe para 31. "As comunidades têm de se tornar mais resilientes", diz ministra”.
Na frase parece referir-se a incombustibilidade, ou a incomburência!? Como se dependesse das pessoas a velocidade a que o fogo alastra; ou as pessoas se tornassem resilientes, assim, de um minuto para o outro...
É que as pessoas, dizemos nós, e as comunidades que elas constituem, para se defenderem precisam ser «formadas» em diferentes áreas, atendendo às suas «preparações» (ou habilitações) e também ao contexto de alterações climáticas* a que se está a assistir.
É que não se está a ver que as comunidades, só por elas, ou com iniciativas desencadeadas pelos municípios onde vivem, consigam criar as condições para a auto-defesa e a resiliência que é preconizada pelos governantes. Sobretudo a conseguirem por em prática receitas de que estão razoavelmente distantes:
“... a pessoa resiliente procura descobrir as causas dos problemas e das adversidades para poder lidar melhor com as circunstâncias e evitar ficar em situação de risco.”
E isto, transcrevemo-lo - ponto 4, de um Expresso de Agosto de 2011. Porque afinal, parece, talvez a palavra resiliente não esteja errada? Ou tivesse sido empregue inapropriadamente.
Mas será que as populações compreendem...?
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*Claro que as Alterações Climáticas não são o foco de ignição; mas as cargas térmicas acumuladas em zonas onde, praticamente, não chove desde Março, levariam a prever uma enorme perigosidade.