... expressão inglesa que a uns serve para ensinar História da Arte, e a outros para valorizar aspectos construtivos mais eficazes do ponto de vista estrutural. Mas, para esses, sem grande (ou mesmo nenhum), sentido semântico.
Enfim, é sobre 2 posições contraditórias
Já escrevemos sobre este tema, várias vezes, e vamos continuar a aprofundá-lo.Tanto mais que a Internet disponibiliza óptimas informações sobre o assunto, como é este caso: a incluir informações e conteúdos, com que, muito dificilmente, poderíamos estar de acordo
Nesse texto, algures diz-se que é um mito (a ideia de haver formas significantes que se empregaram na arquitectura), e vai-se ao ponto de chamar à colação algumas arquitecturas primitivas para provar que não há ou houve «arquitecturas falantes».
Por nós é uma questão de abordagem metodológica (e de narratividade de algumas obras): porque se escolhermos as formas que não nos dizem nada, nem dizem a outros, é provável que não se consiga pô-las a falar...
É mesmo possível que, aliás, se consiga provar que toda a arquitectura sempre foi muda!
Já se formos direitos ao que se sabe que falou, e em geral, directamente àquilo que dizia*, é normal e fortemente provável que se possam apresentar resultados.
Portanto cuidado com os Mitos. Sobretudo com as categorias de análise impostas aos elementos (soltos ou inteiros), dos casos que se estudam; ou podem vir a estudar...
(outras infos e outras legendas)
*Obras que, verdadeiramente, "noblesse oblige...", - e foi mesmo isso que sucedeu - elas foram obrigadas a falar. Na imagem acima as arcarias falaram pelas Portas do Céu - da sua bondade, beleza, nobreza - como escrevemos na legenda, aposta na imagem.
Mais, não é por acaso, que neste momento nos nossos 3 blogs [aqui e em http://primaluce.blogs.sapo.pt/my-eyes-are-not-mine-376832, ou em http://casamarela.blogs.sapo.pt/tecidas-na-capital-do-alto-alentejo-25457 ] está presente um "Almada omnívoro", já que o seu trabalho tocou diversas áreas artísticas, num período de tempo em que a Arquitectura, por influência de Adolf Loos e outros influentes opinion makers, caminhava em direcção ao minimalismo (de hoje).
Tal como sucedeu, e Alain Besançon o explica - para a arte em geral - tratou-se de um movimento em direcção ao que se poderia chamar um "duplo iconoclasmo" Por se terem anulado/calado as correspondências privilegiadas, outrora existentes, entre várias formas e os seus significados. Relações que, raramente foram unívocas, e por isso, com toda a propriedade, lhes chamamos polissémicas
Guardar