... - concretamente desenhos das chamadas fases de concepção e primeiros esboços - com esse treino de 'visual thinking', claro que:
o "Você vê coisas que ninguém vê", e
o "porque é que ninguém viu antes...?"
estas verdadeiras «queixinhas-piegas próprias de um Calimero» se tornaram normais (muito óbvias) e também super-elogiosas.
Só que esse "nosso ver" que nem todos têm - e tanto incomoda a dita piegas - é um dom: uma dádiva fabulosa que quotidianamente se agradece, o treino resultante de uma vida de trabalho. Vivida com o prazer de ver, de ensinar e descobrir, também.
Depois, foi declarado, já em 1683, e publicado em Turim em 1737:
Ou, dito de outra maneira: esta nossa profissão treina a visão, a criatividade e a iniciativa: um fazer primeiro!
Pois um arquitecto não faz porque viu os outros fazer, pelo contrário; ou ainda
um arquitecto tem (sempre) atitudes edificantes, como consta no código deontológico da sua profissão
hoje acrescido (de posturas opostas): i.e., de histórias - inesquecíveis - como é a d' A Quantidade de Informação na Arquitectura Portuguesa de 1050 a 1950; que tivemos de ouvir (em atitude céptica e muito crítica) na tarde do dia 17 de Maio de 2001, na Academia das Ciências.
Claro que foi traumatizante, razão para não se esquecer...