Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
28
Mai 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... que venha para ficar, um novo olhar:

 

Se a arquitectura é inter e multi-disciplinar - como sempre a praticámos - e se, pelas Boas-Artes de alguns (muitos) sempre esteve num cruzamento entre as Ciências Matemáticas  e as Humanidades;

Se..., então é muito certo que «o olhar das engenharias» só pode enriquecer a História da Arte:

Que, corajosamente*, venha para ficar, este novo olhar.

Que seja um verdadeiro Here for Good!

~~~~~~~~~~~~

*Já que o mundo só muda quando é levado pelos que têm coragem


24
Mai 16
publicado por primaluce, às 23:57link do post | comentar
  1. Página inicial - 14
  2. Agregados Naturais e Artificiais*... - 3
  3. Em Ruinarte encontram-se ruínas, em adiantado estado de degradação... um óptimo retrato, METÁFORA deste país. - 2
  4. Ferramentas Conceptuais: captar o significado dos vocábulos/ornamentos dos estilos artísticos... - 2
  5. Da série - "Você vê coisas que ninguém vê!", ou sobre como desenvolver a Memória Visual - 1
  6. /2010/12/ - 1

E ainda como ele é constante, na protecção que dá aos aflitos: S. Carlos Durão é/foi o seu comendador e guardador.

«Senhor dos Agregados» cuja festa se celebra em Maio, naquele Santuário da Sra. do Monte da Molinha Ôca, nas faldas -lado Norte- da Serra de Sintra


23
Mai 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar
  1. Página inicial - 5.237
  2. Agregados Naturais e Artificiais*... - 416
  3. /search - 388
  4. Em Ruinarte encontram-se ruínas, em adiantado estado de degradação... um óptimo retrato, METÁFORA deste país. - 295
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  8. Porque o Pensamento Visual* não interessa a Escolas de Design... - 57
  9. /2011/02/ - 50
  10. Sim, sim - "É para o lado que eu durmo melhor!" (só que agora queixam-se) - 46
  11. Ainda bem que, comprovadamente - agora proliferam as provas - Maria João Baptista Neto «trocou de sapatinhos» com uma arquitecta; ou será mais decoradora*? - 43
  12. Que «amoroso»... - 42
  13. "So strong is the bond between history and decoration" - como escreveu William Morris. Portanto pode-se dizer: - 42
  14. "Tout passe, tout casse, tout lasse et tout se remplace…" - 42
  15. /tag/l’histoire+d’une+découverte+(1ère+partie - 39

No fim pergunta-se: "Tem Pai que é cego?"

Re: Não, mas tem entidade patronal que é cega, surda e muda... for ever!

I. e., muito distante (a milhas de conhecer!) daquilo que verdadeiramente, em cada dia e em cada hora ocupa «a mente dos seus mais sábios»: porque 416 visitas é mais do que uma por dia, em cada dia do  ano

SEM Férias e sem descanso: tal é o «receio»!

Não vá a metáfora transformar-se e passar a ser afirmação directa, sem voltinhas ou subterfúgios!

Porém, note-se que o objectivo de ensinar a quem, aparentemente, é o mais necessitado (pelo menos isso) está a ser conseguido! Para que enfim, um dia, ele saiba qualquer coisinha! Que um dia faça jus aos graus académicos que (a maioria obtém honestamente), mas ele foi tratar de conseguir nos confins escondidos da Beira Interior...

Pobre Ensino Superior, este, o melhor dos portugueses: onde tudo se corta, porque na «molinha ôca» o bom mesmo, mesmo, é ter nada!


22
Mai 16
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

... que temos tanto para aprender!

Da História que se renova, porque cada geração vê o mundo de maneira diferente!

 

Ele há novidades - que se aprendem em cursos; ele há invenções - que as novas tecnologias permitem; ele há novas concepções que o Pensar do Pensamento (e suas reflexões) deixam acrescentar ao Saber;

Ele há surpresas - porque não?- e até muito simpáticas:

Mais, que são divertidas, contraditórias, ou até agitadoras do

status quo - pretensioso/mentiroso e pirosinho - que se tem vindo a instalar e que, ...há que o contestar!

books.jpg

 E também há que visitar e revisitar, o que, de fundo, se vai fazendo

 


21
Mai 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Citamos Barry Bergdoll, num excerto (a legenda de uma imagem*) que se vê na p. 143 da sua obra European Architecture 1750-1890, publicada por Oxford History of Art, em 2000. Porque, apesar de se detectar no século XVIII uma mudança de paradigma essencial (na forma de projectar, e como o Gosto, assim como vários fenómenos de Moda começaram a substituír as lógicas antigas e a relação entre Teologia e Arquitectura); por nós, na nossa perspectiva - e naquilo que nos fascina - continuamos interessados em esclarecer o que se passou relativamente aos chamados estilos históricos. Isto é, como se processou, desde o paleocristão, o uso e a permanência que se verifica das formas abstractas; i. e., das formas não naturais e invariáveis (ou invariantes como Kubler lhes chamou) que continuaram e foram permanecendo ao longo dos tempos - séculos ou até um milhar de anos -, inseridas em diferentes contextos visuais. Melhor, inseridas em espaços ou em superfícies muito mais amplas do que essas mesmas formas, que, esses sim (os conjuntos globais formados) deveriam ser reconhecidos por todos nós como expressão dos «verdadeiros estilos»**.  

“Unlike the French, who preferred to subsume the national Gothic past into efforts to refine the classical language of architecture with new structural of lightness and openness, English Gothic Revivalists cultivated visual associations of Gothic pinnacles and ornaments. Asymmetry was actively cultivated in plan and massing to create a palpable sense of the passage of time, one of the fundamental preoccupations of the period´s obsession with history.”  

Assim, face à passagem acima, há que o dizer, acontece que os estudos que desenvolvemos em torno do Palácio de Monserrate, e das informações infindáveis que desde então temos acumulado, hoje podemos ver que o Revivalismo Gótico (inglês) não foi exactamente, como Barry Bergdoll escreveu - o resultado de uma obsessão com a passagem do tempo... Nem sequer como muitos dizem (e talvez também nós o tenhamos dito?) consequência de uma «atitude romântica»...

Hoje podemos ver, com enorme clareza, como aquilo que escreveu Maria João Baptista Neto (ler exemplo já a seguir), foi, por sua vez, muito influenciado pelo espírito de um tempo: em que não se admitia, que pudesse haver (ou ter havido) a referida relação «hiper-directa», com uma influência tão forte e tão íntima, da Teologia sobre a Arquitectura.

Num tempo em que (em geral) ainda se supunha que os Estilos atravessavam a Europa de uma ponta à outra, sempre uniformes, como se não tivesse existido a Reforma e a Contra-Reforma Romana. Como se algumas variantes locais (incluindo não só o que passou em Inglaterra, mas também em diferentes regiões europeias), não tivessem sido esforços, denodados, para, exactamente exprimirem a fé de diferentes povos. Povos a que ainda hoje chamamos bárbaros - os que chegados à Europa Cristã em tempos e condições diferentes... - tudo fizeram para aderir a essa fé, para serem aceites. 

Mas, sinais que usaram para se mostrarem também eles cristãos, nalguns casos insistindo (muito) nas suas próprias especificidades. Caso dos Normandos, dos Lombardos, dos Ostrogodos e Visigodos, etc., etc. Sendo alguns destes povos germânicos, que ainda se identificavam com Carlos Magno (como seus herdeiros/continuadores), que foi o primeiro Imperador de origem germânica.

Facto que - é fortemente provável - não deixou de influenciar a Reforma e os povos que a ela aderiram; assim como, também, as formas e os estilos ditos artísticos que depois dessa Reforma religiosa (também política), passaram a estar inscritas nas obras dos referidos povos, e dos países que tinham tido essa origem germânica***.

TheEcclesiologist.jpg

 (ler aqui)

Assim, a página acima merece ser (re)lida. Não só por haver alguns pontos de contacto com o que Barry Bergdoll escreveu, como também (é verdade!) porque Maria João Baptista Neto, registou ideias que estão nos antípodas daquilo que B. Bergdoll, por sua vez, já avançou e defendeu sobre essa associação (arquitectura-teologia): ou seja, muito mais directa (do que em geral se supõe), entre vocabulário formal e ideias (por vezes ideias dogmáticas) ou noções teológicas.

Em resumo, o post que os nossos leitores vêm ler, repetidamente, e que intitulámos Diagramas Medievais, algumas dessas imagens são antiquíssimas: são de origem mnemotécnica. Ou, dito de outra forma - hoje, em que as Artes Mnemotécnicas começam finalmente a estar mais conhecidas, e estas palavras a serem usadas com pouco rigor (ou só por ser moda!) - dir-se-ia que se tratam de imagens nascidas num Pensamento Visual.

Isto é, e já o escrevemos, o Pensamento de quem como nós, ao ter dificuldades em compreender e abarcar todo o sentido de uma frase, então recorre ao desenho - a esquemas e a rabiscos como Christopher Alexander já explicou - e vai registando em imagens aquilo que as palavras lhe «estão a dizer».

Enfim, mais ou menos semelhante ao doodling, praticado por vício, ou o impulso de riscar e fazer imagens: não só imagens interiores chamadas mentais. Mas também as imagens que se vão fazendo durante uma conversa, ou uma explicação, para melhor elucidar o que se pretende transmitir.

~~~~~~~~~~~~

*Planta da Casa de Horace Walpole, Strawberry Hill, que também incluímos no nosso trabalho.

**Explicar isto, só ao vivo (desenhando e explicando), porque para ser compreensível é preciso antes «preparar» os que querem compreender o fenómeno; porque são necessárias, também, várias distinções que hoje não são habituais, já que se está num tempo em que tudo se confunde, e anda muitíssimo baralhado!

***Explicando-se assim, bem melhor, as motivações para os Revivalismos Góticos do Norte da Europa.


18
Mai 16
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

"I am interested in one question above all - how to make beautiful buildings. But I am interested only in real beauty."

http://primaluce.blogs.sapo.pt/99897.html


17
Mai 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Para quem procura aqui fica:

http://revistatritao.cm-sintra.pt/images/Bibliografia%20Sintrense.pdf


16
Mai 16
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

... porque foi a partir da obra victorian que muito se começou a esclarecer:

arquivos-monserrate.dez-07.png

Não só a casa Sintrense, que passou (para nós) a ser muito mais inteligível,

e assim passou à Yale Library

Mas também a relação muito directa Teologia-Arquitectura, que por influência do Pe. Eugenio Marino passámos a designar como:

Iconoteologia: vá lá ver!


13
Mai 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... - concretamente desenhos das chamadas fases de concepção e primeiros esboços - com esse treino de 'visual thinking', claro que: 

 

"Você vê coisas que ninguém vê", e

o "porque é que ninguém viu antes...?"

 

estas verdadeiras «queixinhas-piegas próprias de um Calimero» se tornaram normais (muito óbvias) e também super-elogiosas.

Só que esse "nosso ver" que nem todos têm - e tanto incomoda a dita piegas - é um dom: uma dádiva fabulosa que quotidianamente se agradece, o treino resultante de uma vida de trabalho. Vivida com o prazer de ver, de ensinar e descobrir, também.

Depois, foi declarado, já em 1683, e publicado em Turim em 1737:

"A Arquitectura tem o direito de corrigir as regras da Antiguidade e o direito de inventar novas regras."

Ou, dito de outra maneira: esta nossa profissão  treina a visão, a criatividade e a iniciativa: um fazer primeiro!

Pois um arquitecto não faz porque viu os outros fazer, pelo contrário; ou ainda

um arquitecto tem (sempre) atitudes edificantes, como consta no código deontológico da sua profissão

hoje acrescido (de posturas opostas): i.e., de histórias - inesquecíveis - como é a d' A Quantidade de Informação na Arquitectura Portuguesa de 1050 a 1950; que tivemos de ouvir (em atitude céptica e muito crítica) na tarde do dia 17 de Maio de 2001, na Academia das Ciências.

Claro que foi traumatizante, razão para não se esquecer...


12
Mai 16
publicado por primaluce, às 19:00link do post | comentar

Que interessante, e quão longe andamos todos:

Colonização ou a autogovernação dos povos? Conhecer para sonhar utopias


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