Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
07
Abr 16
publicado por primaluce, às 14:00link do post | comentar

:  "O que fazer com esta (imensa) indignação?"

 

E a seguir à pergunta vêm exemplos:

O primeiro 'Indignai-vos' de 2010 - de um herói da Resistência francesa…

Depois, em 2014 uma declaração de boas intenções do PM inglês:  

Last year David Cameron described corruption as “the cancer at the heart of so many of the world’s problems”, and promised transparency about business ownership in the UK. The extraordinary revelations in the Panama Papers have drawn attention to how little action there has been to match this rhetoric.” (a ler em)

Por nós temos a mesma resposta que vem desde 2010 (quando percebemos que não devíamos nunca dar descanso aos fraudulentos*); quando percebemos que à semelhança de Horace Walpole, havia uma «arma» que nos estava a ajudar a resolver uma série de questões.

Porque, evidentemente, entre muitas e várias outras soluções há que não deixar a indignação crescer dentro de si… pois só serve para tirar a saúde de qualquer um.

Mas, para agora, para este tão actualizado - o “que fazer com esta indignação?” - também poderemos sempre gritar como as gaivotas de Daphne Du Maurier, ou os pássaros de Alfred Hitchcock. Ou ainda, porque não, a preferir o tom irónico de um “Por Bem, Por Bem” das pegas de Sintra?

Acontece que os nossos pássaros são todos «orelhudos» de cerviz recta - como hiboux - portanto dirão, só, repetida e desalmadamente, gritando de gáudio, a onomatopeia que os baptizou**: UBI, UBI, UBI, UBI!

E assim se fica a saber que é lá na Serra, na Covilhã de preferência - ou em exclusivo -, que o dito pessoal sem alma e indigno (mas que quer ser doutor à força…) resolve as suas angústias existenciais.

NoMundoDasAvesDeRapina.png

*Embora os mesmos sábios continuem a crescer (vão 6 ou 7 - doutores devedores de favores - oh quanta independência vai na sua C'ência?), e a encontrar no interior longínquo e escondido, a resposta para as suas ânsias de serem Doutores: seja de que forma fôr? Não importa, mesmo sem qualquer pinga de dignidade, honra ou saber, porque ser Doutor, é aquela mobilidade, ascensão, elevador, porque sempre sonharam e tudo fizeram (para dizer, o melhor que podemos e sabemos - educada e lindamente):

e há-de, e há-de, e há-de..., e se houver, grande sorte!

**E que finalmente, a essas AVES de RAPINA, a UBI os doutorou! Por isso o gáudio nos sons que emitem, e o resto despreza, ou já nem ouvem... 

~~~~~~~~~~~~

E porque será que temos a ideia da sabedoria do mocho?


publicado por primaluce, às 00:53link do post | comentar

E será que ainda se consegue que alguém use 2’ 59’’ para explicar como se lava, para aparecer bem limpinho, um «doutoramento combinado»?

 

Por nós, durante pelo menos 2 anos (há que o confessar) andámos enganados: tivemos muitas dúvidas. Mas em 2008, começou a tornar-se mais translúcido o que antes era bastante opaco.

Porém, sobre a passagem da luz de um meio para outro meio - translúcido, ainda não é transparente; ainda não permite seguir todos os contornos da imagem que está do outro lado!


06
Abr 16
publicado por primaluce, às 19:00link do post | comentar

A que reflecte o esforço de ir buscar os melhores autores, mesmo que fora de moda, e do politicamente correcto. O esforço de querer dar o melhor à geração mais nova, mesmo que seja muitíssimo complexo e trabalhosíssimo.

 

Porque, é fácil de perceber, «verdades» construídas ao gosto de hoje e assim jeitosinhas - i. e.,curtinhas e já embaladas para um qualquer doutoramento - não têm a coragem da honestidade: servindo apenas, muito transitoriamente. Que é como quem diz, não são verdades, e duram só enquanto durar o fraudulento que as construiu: enfim, enquanto estiver a conseguir enganar os outros todos...

Em Iconoteologia mais um post para quem quiser reunir informações, sobre um assunto nada fácil


05
Abr 16
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

http://lifestyle.sapo.pt/familia/noticias-familia/artigos/professores-universitarios-nao-estao-predispostos-a-denunciar-fraude-academica?pagina=1

Veja o novo sistema antifraude:

detector de Doutores mentirosos


03
Abr 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

…, mais o que elas nos fazem pensar, relacionar, num estilo que, sabemos, é sempre muito "crossing borders".

Também favorecedor de descobertas: «fazedor de silogismos», ideias (novas) antes invisíveis!

 

Este artigo que por um acaso encontrámos tem várias frases e expressões bem engraçadas, que nunca nos ocorreria usar, por isso ainda bem que a autora as usou. Como é esta:

Só faltam os bonecos para ser um formato perfeito, tão ao gosto desta vaga de explicações do mundo para totós.”*

Claro que vem a propósito de um país martirizado por todos - todo o tipo de agentes, políticos, chico-espertos armados em «donos disto tudo», doutorados de júris combinados... -, em resumo martirizado pelos que querem que as pessoas continuem patetas  (mais do que eles também são!), para que no meio da pateteira geral, haja sempre uns menos totós ou menos patetas que conseguem levam a melhor sobre os outros.

Enfim: gente que sabe das suas limitações para agir dentro do que seria normal, i. e., com inteligência.

E que, portanto, considerando-se incompetentes qb para fazer bem (e conseguir chegar à altura das ambições que têm - ou seja, perante o verbo latino augere, que é chegar ao auge), sabendo que é difícil, então optam logo por agir mal. São os incontáveis que por aí andam que preferem desde logo a desonestidade, sem nunca chegarem a tentar ser honestos!

Por nós continuaremos a tentar explicar, para os que tiverem alguma ambição de compreender, a parte que nos coube entender, do mundo em que estamos:

Fazemo-lo para os que considerarem que a opacidade não lhes serve. Para os que tiverem lido alguns dos nossos posts (incluindo as últimas palavras do post anterior);  para os que, com alguma frequência, nos querem associar ao seu Linked in. Fazemo-lo também, muito mais do que por uma questão de sobrevivência, pelos temas extraordinários (e respectivas provas) que não paramos de encontrar: bastante diferentes daquilo que se continua a ensinar nas universidades, qual blablabla que precise de se reproduzir ininterruptamente, por um qualquer instinto de sobrevivência que o dito blablabla tenha.

Fazemo-lo sim, para incomodar os que continuam a esconder os nossos trabalhos; fazemo-lo principalmente pelos que tendo pegado em Monserrate uma nova história se deram conta das muitas e variadas inovações que contém, e nos instilaram a máxima força para não desistir.

Como sucedeu na base dos convites que tivemos, para publicamente explicar esse nosso trabalho**.

W.Blaque-daInocênciaàExperiência.jpg

Páginas de um livro de William Blake que sem dúvida influenciou a época em que Monserrate se construiu, a arquitectura cristã da Londres oitocentista - a victorian city - como explica Tristram Hunt 

~~~~~~~~~~~~~~~~

* Ler em: http://sapo24.blogs.sapo.pt/nao-e-mau-e-pessimo-e-isto-e-piners-70181

**Bem ao contrário da instituição onde estamos desde 1976, que tudo fez para esconder os referidos estudos. O trabalho é -  Monserrate uma nova história; autoria - Glória Azevedo Coutinho, editora Livros Horizonte, Lisboa 2008. Investigação que, como nos têm mostrado, não se adequa a um Ensino Superior que faz por se manter inferior e formar turmas e turmas, e mais turmas (quantas mais melhor!) repletas de muitos totós, cada vez mais incapazes de discernir o real e a fantasia; cada vez mais incapazes de interpretar e respeitar (amar?) "as construções culturais" em que estamos imersos: coisas verdadeiramente estranhíssimas, parecerá aos totós (?!), como a obra de William Blake, que alguém nos ofereceu. Extraordinária tradução de Jorge Vaz de Carvalho (acima, clic na imagem para legenda)


02
Abr 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Que é como quem diz, a antítese da Sabedoria de vários designers muito apressados:

 

Ou ainda, de sôfregos, ávidos, que, incapazes de irem assimilando novos conhecimentos para se apresentarem aos júris que lhes hão-de conceder/outorgar/reconhecer o que seriam os justos e novos graus académicos por que tanto almejam. Mas assim, tão ávidos e apressados como eles são, não há sucessão dos dias e das noites que estes heróis consigam suportar!

E então, lá forjam umas «estrangeirinhas» (próprias de um «tempo d'avozinhas»), indo escondidos, bem escondidinhos, todos eles (é que segundo as estatísticas isto é mais de todos do que de todas...), em direcção ao interior. A um interior profundo, onde julgam que ninguém vê, e depois voltam de lá feitos Doutores:

Para todos verem! Claro!

(tanto esforço, o valor denodado...)

Por nós continuamos apaixonados por Mestre Hugues de Saint-Victor, que, além das várias disciplinas das Artes Mecânicas que defendeu e criou, e dos muitos livros que escreveu, qual arquitecto contemporâneo - muito transdisciplinar (sem que o soubesse... pois estava longe o século XX) -, concebeu a igreja gótica que durante séculos ficou designada como Archa Noe.

ExcertoInPatrickDemouy.png

iconoteologia.blogs.sapo.pt


01
Abr 16
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

..., verdadeiros blablablas de encher, como:

Design, Marcas, Agentes Transformadores da Sociedade; Escolas, Skateholders, Responsabilidade Social.

E depois?

Re: depois o importante é meter tudo isto de enfiada num qualquer discurso, não na acção, não na prática!

Oh! I'm overwhelmed...

 


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