... por vezes de alguma coisa mais especial.
Começam por ser, rotineiramente, e logo de manhã, dia de dar graças por estar vivo, pela véspera, pela inspiração, pelos trabalhos feitos, pelo Sol e pela Chuva; até pelo Granizo, ou pelo Arco-íris (que lembra Aristóteles, como mnemónica); também pelo mal e o errado que «se conseguiu» não fazer*. Idem pelas dificuldades que nos foram colocadas e deram origem a mais e melhor compreensão de um qualquer tema: a muito mais criatividade.
Diríamos que hoje, mais do que o dia de início da Primavera, o dia da Árvore - que já foi em tempos, ou até o dia do IADE, hoje, declaramos, é o dia de um Recomeço! Não queremos dizer simplesmente que é dia da pá e da vassoura, de limpeza e de lavagens, do muito que tem sido sujo por «corruptos conhecidos» e protegidos pela chamada autonomia das instituições (conferida por um MEC MOUCO)...
Hoje, dia de tantas coisas, apetece-nos lembrar a Aristocracia, a verdadeira, a que sente dentro de si, genuinamente, e se incomoda, deveras, com a sujidade e com a corrupção: com o mal que é infligido aos mais fracos.
Também com a destruição que as ambições desmedidas, as veleidades sem um sentido útil, ou bem planeado, levam a que muitos actuem por actuar, apenas para mostrarem o poder que detêm, num puro exibicionismo, da máxima futilidade que se vira para os querem menosprezar: já que não chegam a lado nenhum, apenas criam divisão, gastam energias sem sentido...
E porque também pode e deve haver Aristocracia na Ciência vamos fazê-lo, como evocação, da maneira mais bonita que conhecemos: i. e., lembrando um tecto de Sintra e o que sobre ele já se disse.
Lamentavelmente não se disse, que o saibamos - embora venha desde os tempos dos hebreus - como também a limpeza (ou uma suposta «pureza» dos nobres) está representada nesse tecto. Assim, leiam, gozem e divirtam-se (intelectualmente) - usando todas as vossas capacidades. Não apenas as sensoriais e imediatas (de quem lê), mas usando tudo o que, como leitores frequentes destes blogs sabemos, sem ironia, que têm «acumulado».
Por um único dia sejam aristocratas verdadeiros**, saboreando um autor e um livro que FABP nos indicou***; pensando como tudo faz sentido e tudo está ligado, se verdadeiramente formos coerentes: se formos edificadores com as atitudes que são edificantes!
Acrescentando uma incursão pelo que A. Haupt escreveu e desenhou
(clic para ampliar e para legendas)
*Thanks God que se conseguiu evitar...
**Não de brasões ou de sangue azul (que isso são coisas passadas e arcaicas) mas, como tanto se tem ouvido nestes últimos dias, de um Nico, uma nobreza verdadeira... Esqueçam a mania do secreto que alguns têm, esqueçam uma parvoíce que se andou a badalar: de haver segredos subjacentes nos desenhos preparatórios de algumas pinturas. É/foi assunto de mente infectada ... Porém lembrem-se que para fazer bem é melhor ser preparado, já que só o plano ou a preparação permite que depois aconteça a performance: será no momento exacto que surge, durante o acto de pintar, a máxima habilidade de execução (dos melhores pintores).
***Alguém que como MJN nos abriu portas fantásticas, mas depois, parece, também se arrependeu...?
Procurem a palavra "Régalien, reatem ligações - polissémicas - que sempre existiram...
A que agora se acrescentam outras ideias:
1. Claro que no mundo de hoje a Ciência poderia ser uma área onde houvesse uma verdadeira aristocracia, mas o que por aqui há, é "...pouco mais do que propaganda." Segundo o Público de 21.03.2016 terá dito José Mariano Gago, ideia que é bastante compreensível...
2. A grande Utopia é que a honestidade - como a Justiça - exista:
É essencial ao Design, mais do que muito blábláblá e a dita propaganda inútil