Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
07
Fev 16
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

... como as de Platão (?), ou os 'conceitos da moda'?

 

É idear e idealizar, ou conceptualizar? Pensamos e produzimos para um mundo das "ideas" que se fazem imagens (em português), que se materializam e por isso são precisas tecnologias; ou apenas trabalhamos em conceitos, que muito pomposamente se chamam projectos (e toda a gente tem que ter um projecto, - como se fosse de vida e para ser gente?).

Conceitos, alguns deles bem ridículos - embora haja que exceptuar, pelo meio, algumas invenções fantásticas. Conceitos que vão de computador em computador, de imagem virtual em imagem virtual, mas que não passam dos meros ecrãs, dos papéis e outros suportes bidimensionais; enfim, que, - pobrezinhos da maioria desses conceitos (qu' até «dão pena») - tanta, por nunca serem obra?

Que não passam à tridimensionalidade, ou se materializam...

Vejam no MUDE a exposição de José Espinho.

Por nós, aí recordamos imagens e desenhos de muitos projectos que fizemos, que ainda estão em montras, ou ao vivo - para as pessoas se sentarem (chorarem, reflectirem...): objectos que são obra(s), e não apenas «listinha-de-encher-CV».

Ou será mais de um (certo) CD-...*?

RE: Pouco interessa, agora sim muito mais gente vai poder entrar, olhar, ver e SABER de um Palácio que vai mudando de nome

*-Rom


06
Fev 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

No nosso livro Monserrate: uma Nova História - porque exactamente se está perante uma nova História da Arte - encontram muitas páginas de texto e notas explicativas do que foi/é (significa) a palavra latina Filioque.

 

Para os contadores da Quantidade de Informação, agora informa-se que consta, pelo menos  12 vezes no estudo feito na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que... "pour cause", nos privou de aí termos acedido ao grau de doutor.

Ora quando o MNAA está repleto de símbolos do infinito, mais ainda de fitas e filacteras altamente falantes, é assim impossível - oh quanta ironia! - não estar de acordo com as decisões dos (ir)responsáves do Instituto de História da Arte da Univesidade de Lisboa!

Finalmente: em nossa opinião, defendemos ter explicado razoavelmente bem a Iconografia - ideogramas (ou símbolos) que o Filioque originou

Sem dúvida que a nota máxima que o Presidente do Júri nos atribuiu, é a melhor prova de que as nossas ideias foram bem compreendidas.


05
Fev 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

..., é uma frase bem gira de António Quadros, que a escreveu.

 

Mas, já explicámos que não concordamos com ela. Aliás, se seguíssemos Cirilo Wolkmar Machado poderíamos constatar que este autor não se refere a uma escrita ibérica, mas a algo vindo do Oriente. Portanto vindo de um pouco mais longe, mas que é assim (como já várias vezes citámos a passagem seguinte), desse modo que Cirilo faz alusão a uma escrita: “...Os homens começarão no oriente a fazer imagens que erão como nomes ou ieroglifos...”

Acontece que isto de Investigar, é mesmo  - em nossa opinião - uma das actividades mais interessantes que se podem desenvolver: e que, equiparável (seja ou não «impactante» por haver quem esconda os resultados), não nos parece que haja muitas mais hipóteses, de outras actividades igualmente interessantes? A não ser o Ensino...?

Só que, talvez porque não temos parado de ter óptimos sucessos?, - pois sempre que pegamos em livros de autores mais antigos, e nascidos há mais anos - do que a maioria dos nossos contemporâneos que se auto-proclamam estudiosos, doutores e investigadores (mas que resolveram desprezar os referidos autores mais antigos); nesses trabalhos dos antigos, geralmente encontramos informações fantásticas, para a partir delas se pode perceber o que se passou lá atrás, em tempos que os investigadores de hoje, eles próprios tornam obscuros.

De entre essas informações estão as de alguém que foi um enorme sábio, chamado E.H. Gombrich, e é dele o excerto a seguir, que nos diverte bastante, tal como a referência a Champollion que foi feita por António Quadros. Como podem ler, ambos (Gombrich e A. Quadros) deram grande importância à descoberta - quando no futuro a mesma acontecesse... - do que consideraram ter sido uma escrita*:

"Não há feitiço mais potente do que aquele lançado pelos misteriosos símbolos de cujo sentido se esqueceu. Quem pode dizer que sabedoria antiga pode estar incorporada nessas enigmáticas configurações e formas? A aura em torno dos hieróglifos egípcios antes que pudessem ser lidos é apenas um exemplo desse apelo que exerce o desconhecido sobre a imaginação humana. A busca pelas origens, pelo conhecimento  e sabedoria primevos, procura o apoio de qualquer sinal visível ao qual possa ser associada. Os estudiosos da cultura podem outra vez ser lembrados da comparação entre a história dos motivos e a história da etimologia (...)

O mesmo que ocorre com a etimologia se dá com os 'designs'. Em ambos os casos as especulações são particularmente despertadas por questões religiosas (...) "**.

Por fim, temos nós que dizer que as nossas dificuldades como já deixado no post anterior vão ter que terminar (por simples falta de espaço...). Mas sem que ainda se saiba o como? Pois não nos parece que instituições honestas, e ambiciosas, queiram estar no Ensino - que se quer de qualidade - a depender de gente que não é de confiança, e que nem pode dar garantias de uma seriedade mínima? Parece-nos e perguntamos, como  fazemos sempre que temos dúvidas.

Entretanto, vamos continuando a estudar, e a investigar 'non stop', enquanto se aguarda que os empecilhos de hoje*** resolvam «mudar de actuação», resolvam aprender, e com novas informações (um "empowerment" de que precisam), consigam ficar aptos para compreender que todos temos um passado que, permanentemente influi na nossa criatividade, nas obras e propostas que vamos inventando...

DSCN7097.JPG

Por nós o prazer de estudar e de investigar veio substituir o de ensinar, e 'tá-se optimo...

~~~~~~~~~~~~~~~~

*Escrita que - como também já apresentámos aos nossos leitores esse excerto muito específico -, para o Pseudo-Dionísio (dito o Areopagita) foi uma "escrita de Arquitectos". Como podem confirmar em -

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/vaos-e-vergas-ainda-as-notas-de-um-69479, no texto que começa assim: "As vergas indicam o poder real, a soberania,..." (etc.)

**Claro que quanto a esta passagem de Gombrich, hoje citada, ela está carregada de ideias (que estão correctíssimas, e ainda bem que a descobrimos) só que, por enquanto não interessa deixar mais nada..., pois não queremos facilitar ainda mais a vida de gente desonesta.

***Destruidores, a quem (ainda) ninguém obrigou a pagar o que andam a destruir. Só que, seria bom que o fizessem!


03
Fev 16
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Com que idade é que se aprende a ser honesto?

 

É a questão que colocamos, em especial aos calões que desde 2008 (praticamente até Março de 2015), desde então, muito pouco tempo a seguir à publicação do nosso trabalho sobre Monserrate, resolveram fazer negra a vida alheia. Como se não houvesse outras cores, muito menos obscuras - e sobretudo bem mais bonitas - do que aquelas que resolveram aplicar nas suas obras?

Já havia esboços de uma certa negritude desde 2001, que aliás nos levaram à Fac. de Letras de Lisboa e aos estudos que aí pudemos concretizar. Estudos que depois, tal o sucesso que daí retirámos, nos mudaram francamente a vida, embora houvesse esses tais muito desonestos (e recém-chegados), que pretendiam que fosse exactamente o contrário.

Diz o povo que "quem está mal que se mude", ou ainda -"quem tem calos não se mete em apertos".

Mas nenhum desses é ou foi o nosso caso: pois foi quem se mudou para onde já estávamos (25-20 anos antes), que chegou para tomar o lugar, e resolveu incomodar: passar a reclamar direitos que não tinha, construindo artificialmente graus académicos sem bases, apenas "pour épater..."*. Ora esses burgueses, melhor dizendo, verdadeiros burgessos sem substância e espessura, julgam que ser doutor e sentarem-se em cátedras, é algo que se obtém a pontapé, ou como «por dá cá aquela palha»: sem nunca sequer atingirem a destreza e habilidade de um óptimo surfista, que até pode deslizar na perfeição à superfície, mas não vai às raízes de nada...

Ser doutor, e ainda por cima catedrático, começa por exigir uma honestidade radical: i. e., desde a raiz, profunda e coerentemente. Por isso aqui está a resposta colocada em título: Não será do berço, com meses, mas aos 6-10 anos já se tem a noção perfeita e exacta, do que é bem e do que é mal!

E para isso nem é preciso ir à tropa...

Acontece que a Arquitectura, sempre foi um tropo moral: o modelo que levou muitos (e leva ainda hoje) a usarem a palavra edificante.

Por aqui ficamos, lembrando quem nos ensinou a usar (e a pensar com) a palavra tropo

E, ao hiper desonesto que nos obrigou a estas e tantas outras linhas de protesto deseja-se que construa uma mansão cheia de relvas** e arrebiques pirosos, vazios (de significado ou conteúdo, como é); que se rodeie de molduras e portais que lhe confiram a aura científica com que sonha "épater" todos os pobres que, como nós, apenas ambicionam vidinhas normais. Sobretudo que nos dispense das suas Gálas e Glamours, não imponha «musts», onde sonhou «Lounges Preto & Prata»!  

~~~~~~~~~~~~

*E assim auferir aquilo que nunca mereceria, se fizesse os caminhos normais e honestos, que por acaso são bastante mais lentos, pois ninguém honesto se faz catedrático num pufarete (dado o cheirete)...

**Muitas Relvas e mais Relvas à volta, em honra da qualidade dos graus académicos que andou a «tirar»: bónus de detergente...


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