..., é uma frase bem gira de António Quadros, que a escreveu.
Mas, já explicámos que não concordamos com ela. Aliás, se seguíssemos Cirilo Wolkmar Machado poderíamos constatar que este autor não se refere a uma escrita ibérica, mas a algo vindo do Oriente. Portanto vindo de um pouco mais longe, mas que é assim (como já várias vezes citámos a passagem seguinte), desse modo que Cirilo faz alusão a uma escrita: “...Os homens começarão no oriente a fazer imagens que erão como nomes ou ieroglifos...”
Acontece que isto de Investigar, é mesmo - em nossa opinião - uma das actividades mais interessantes que se podem desenvolver: e que, equiparável (seja ou não «impactante» por haver quem esconda os resultados), não nos parece que haja muitas mais hipóteses, de outras actividades igualmente interessantes? A não ser o Ensino...?
Só que, talvez porque não temos parado de ter óptimos sucessos?, - pois sempre que pegamos em livros de autores mais antigos, e nascidos há mais anos - do que a maioria dos nossos contemporâneos que se auto-proclamam estudiosos, doutores e investigadores (mas que resolveram desprezar os referidos autores mais antigos); nesses trabalhos dos antigos, geralmente encontramos informações fantásticas, para a partir delas se pode perceber o que se passou lá atrás, em tempos que os investigadores de hoje, eles próprios tornam obscuros.
De entre essas informações estão as de alguém que foi um enorme sábio, chamado E.H. Gombrich, e é dele o excerto a seguir, que nos diverte bastante, tal como a referência a Champollion que foi feita por António Quadros. Como podem ler, ambos (Gombrich e A. Quadros) deram grande importância à descoberta - quando no futuro a mesma acontecesse... - do que consideraram ter sido uma escrita*:
"Não há feitiço mais potente do que aquele lançado pelos misteriosos símbolos de cujo sentido se esqueceu. Quem pode dizer que sabedoria antiga pode estar incorporada nessas enigmáticas configurações e formas? A aura em torno dos hieróglifos egípcios antes que pudessem ser lidos é apenas um exemplo desse apelo que exerce o desconhecido sobre a imaginação humana. A busca pelas origens, pelo conhecimento e sabedoria primevos, procura o apoio de qualquer sinal visível ao qual possa ser associada. Os estudiosos da cultura podem outra vez ser lembrados da comparação entre a história dos motivos e a história da etimologia (...)
O mesmo que ocorre com a etimologia se dá com os 'designs'. Em ambos os casos as especulações são particularmente despertadas por questões religiosas (...) "**.
Por fim, temos nós que dizer que as nossas dificuldades como já deixado no post anterior vão ter que terminar (por simples falta de espaço...). Mas sem que ainda se saiba o como? Pois não nos parece que instituições honestas, e ambiciosas, queiram estar no Ensino - que se quer de qualidade - a depender de gente que não é de confiança, e que nem pode dar garantias de uma seriedade mínima? Parece-nos e perguntamos, como fazemos sempre que temos dúvidas.
Entretanto, vamos continuando a estudar, e a investigar 'non stop', enquanto se aguarda que os empecilhos de hoje*** resolvam «mudar de actuação», resolvam aprender, e com novas informações (um "empowerment" de que precisam), consigam ficar aptos para compreender que todos temos um passado que, permanentemente influi na nossa criatividade, nas obras e propostas que vamos inventando...

Por nós o prazer de estudar e de investigar veio substituir o de ensinar, e 'tá-se optimo...
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*Escrita que - como também já apresentámos aos nossos leitores esse excerto muito específico -, para o Pseudo-Dionísio (dito o Areopagita) foi uma "escrita de Arquitectos". Como podem confirmar em -
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/vaos-e-vergas-ainda-as-notas-de-um-69479, no texto que começa assim: "As vergas indicam o poder real, a soberania,..." (etc.)
**Claro que quanto a esta passagem de Gombrich, hoje citada, ela está carregada de ideias (que estão correctíssimas, e ainda bem que a descobrimos) só que, por enquanto não interessa deixar mais nada..., pois não queremos facilitar ainda mais a vida de gente desonesta.
***Destruidores, a quem (ainda) ninguém obrigou a pagar o que andam a destruir. Só que, seria bom que o fizessem!