... e a querer aprender sobre o tema do nosso doutoramento*!?
Porque depois de 1054 houve algumas mudanças, e sinais visuais diferentes, e muito enfáticos, que, em consequência, tanto o clero do Ocidente, como o do Oriente, decidiram adoptar (essas mudanças e esses sinais).
Pondo os referidos sinais por toda a parte, sobretudo nas estruturas das principais edificações, e assim mostrando como a sua fé era o suporte da Ecclesia.
Ou seja, numa dupla afirmação:
1. Como razão e suporte da fé das pessoas dessas assembleias cristãs - que foram chamadas Ecclesiae**.
2. Das Pessoas que entravam nos templos e aí oravam, numa contemplatio que se servia dos referidos sinais, para que, - "d'emblée", dentro das igrejas, ou templos, reconhecessem a força da fé que professavam (já que a mesma se soube exprimir visualmente)
(clic na imagem para legenda)
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*Doutoramento e investigações cujos resultados vêm a ser boicotados por quem tem dado óptimas provas da máxima insensibilidade para «as coisas da arte» (e assim está muito bem, a destruir...). Mas, como está no post anterior, foi exactamente num livro do fundador do IADE - cuja contra-capa agora se publica - que nós re-encontrámos mais desenvolvido (pois pela nossa situação privilegiada fizemos esse caminho, podia ter sido outro) algumas informações sobre o Filioque. A questão teológica que esteve na base da separação Este-Oeste, e que tanto ocupou entre nós, além de António Quadros, Pinharanda Gomes, Lima de Freitas...O "ambiente intelectual" que fomos vivendo/sentindo no IADE dos anos setenta-oitenta.
Tema que é, como se tem comprovado - e estes autores, entre muitos outros tanto o questionaram - o Thematismo Teológico que prevalece muito visível (e foi a razão de ser do vocabulário formal escolhido), da maioria dos principais monumentos europeus: o chamado Património Cultural e Arquitectónico da Europa (que hoje já ninguém entende ou sequer pretende entender!)
E nas nossas circunstâncias - já que os grandes eventos tocam todos - pode-se perguntar: Quando em Portugal a mais antiga Escola de Design entende que o seu futuro se deve focar na destruição do seu próprio passado, possivelmente está a apostar no seu aniquilamento? Será???