Todas as áreas do conhecimento ou práticas profissionais - temos podido observar isto - ora passam por modas, ora se actualizam. Depende das circunstâncias, mas sobretudo da visão dos seus protagonistas e autores
Ou seja, não é apenas na História da Arte que se descobre que a Arte foi muito diferente daquilo que hoje é, como língua (quase retórica visual). Também o Design nasceu para resolver problemas, mas, desgraçadamente, nalguns casos face a modas e evoluções, mais parece existir para não dar soluções: criaram-se problemas muito concretos; tem-se deixado que o mundo esteja cada vez mais deteriorado e poluído...
Pensemos apenas nalgumas fibras (plásticas como o Nylon, o PMMA, o Poliéster, o PS, o ABS, …) do vestuário, que hoje estão em suspensão na água dos oceanos e constituem um importantíssimo ingrediente da alimentação dos peixes, de que os humanos, por sua vez, se vão nutrindo…
É quando ocorre a pergunta:
What is a “designer” anyway?*
More and more young design professionals recognize a growing potential for impact by applying their skills in fields outside of what is traditionally considered “design”. They are finding their way through paths in education, program management, and international aid agencies, to name a few. This “dropout” has been a point of concern in the field of architecture as recently highlighted by the Missing 32% project, which in brief has brought awareness to the fact that many women leave the architectural profession within five years after graduation. With the evolution of more non-traditional pathways this dropout will likely continue until traditional notions of what it means to be a design practitioner catch up to the values young professionals hold today.
Excerto vindo de um site onde muito se aprende: https://impactdesignhub.org/2015/03/18/finding-your-path/
Mas, são muitos outros os sites que dão informações igualmente importantes, sobre ideias e práticas que têm como objectivo um mundo melhor: já agora, não apenas virado para as crianças e para o ensino - onde há mais hipóteses de influenciar o futuro (das futuras gerações) -, mas com o objectivo de influenciar o presente. Por exemplo, transmitindo diferentes e boas práticas, num número infindável de áreas e até de conhecimentos. Comparável a uma «alfabetização/empowerment» dos que habitualmente são marginalizados, dos mais velhos**.
Ligando tudo, para que o Saber não seja coisa isolada. Típica de lugares e instituições onde se investiga, para depois se sair para a cidade e para a sociedade a fazer exactamente o contrário, e a agir tendo apenas em conta o lucro e interesses de grupos restritos***.
http://seednetwork.org/case-studies/
https://impactdesignhub.org/tag/architecture-for-humanity/
https://impactdesignhub.org/features/equity/
http://www.seed-network.org/
http://www.cannondesign.com/about/open-hand/
Reedição- legenda original aqui
*A ler em: https://impactdesignhub.org/2015/03/18/finding-your-path/
**Embora não se possa esquecer que a geração do babyboom - pós IIª Guerra Mundial, que está agora a sair da vida activa - em muitos casos, esses estavam bem mais preparados para o trabalho, responsabilidades e competências, do que as actuais gerações...
***Será neste ano de 2016 - que segundo a OXFAM se vai atingir este cenário:
Em que 1% da População vai deter 99% da riqueza.
Por nós - Thanks God - sempre pensámos que o Design e a Arquitectura eram para todos:
~~~~
E hoje (21.01.2016) acrescenta-se,
para memória - e, sublinhe-se, lembrando o que durante algumas décadas foi preocupação no IADE; o que é agora o resultado de não se dar voz aos verdadeiros designers: os preocupados, entre outras causas relevantes, da maior importância (para o mundo actual), ------------»os preocupados com a sustentabilidade do planeta: http://www.dn.pt/dinheiro/interior/oceanos-em-2050-vao-ter-mais-plastico-do-que-peixes-4990703.html